O consumo de produtos de luxo aumentou 35%. A venda de carros importados de luxo 20% e a construção de predios tipo luxo 23%. Isso significa alguma coisa que eu não sei bem o que é.
acho que vou adiquirir produtos de luxo. afinal se está sendo registrado um aumento nas vendasd, significa que mais pessoas estão comprando, logo significa que elas estão ganhando melhor, o que me leva a crer que eu também estou ganhando melhor. agora se você não está ganhando melhor, isso é um problema pessoal seu, porque os números mostram que as coisas são diferentes. Vocês que tem essa sua vidinha torpe, num apartamento pequeno, alugado, anda de carro popular com vidro aberto, almoça em lanchonete, pega onibus lotado, chegou sua hora de ganhar melhor. lute pelos numeros que te fazem melhor.
Eu estou indo compar uma mecedez na quarta. se você não puder adiquirir esses luxos, por favor fique longe de mim. agora que eu sou chic e compro coisas de luxo não quero amigos que demonstrem minhas origens ou que os númeors não são tão corretos.
eu acredito neles.
Sunday, December 02, 2007
Wednesday, November 21, 2007
Chaise Nier
Chaise estruturada em madeira certificada através de nova técnica de marcenaria onde a relação entre os cortes determina o grau de curvatura sem a necessidade de fixação e cobrimento.
Dessa forma a chaise ganha resistência e uma aparência diferenciada, prezando pela simplicidade e um minimalismo quase lúdico em sua formatação. Pensada inicialmente como uma poltrona, passando para uma cadeira de balanço e finalmente ganhando a formatação de uma chaise, o desenho, conformado em função das características espaciais da forma que o originou, preza por curvas sensuais que funcionam ergonomicamente. Marcada no traço por uma continua linha orgânica curvilínea que se conforma como um símbolo infinito que prende o olhar do usuário, a chaise nier também tem em seu apoio uma saída curiosa à condição da forma inicial.
Como a forma inicial tinha um rasgo circular que chamou muita atenção do grupo, uma das condições do projeto é que permanecesse o furo indiferente ao formato que o produto teria. Numa engenhosa saída, o apoio estruturado em aço inoxidável (ou como opção em aço escovado) revela um arco que serve de pé que remete ao rasgo circular da forma, vazado e criando um ponto de equilíbrio tanto físico como visual.
Com estofamento em couro legítimo ou numa saída ecológica, utilizando fibras naturais, o conforto é garantido pela macies do tecido e pela forma que lembra as curvas do corpo humano.
O nome Nier é uma homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer e seu centenário, e evocado nas formas curvas e sensuais da Chaise.
O nome Nier é uma homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer e seu centenário, e evocado nas formas curvas e sensuais da Chaise.
Claro, não é assim algo tão fenomenal, mas ficou entre patricia Urquiola e Phillip Starck (não sabe quem são? http://www.architonic.com/ ) Mas meu professor vai apresentar a um amigo e disse que tem chances muito grandes dele se interessar e produzir. Estou muito orgulhoso, não é todo dia que se cria algo interessante.
Claro é apenas um protótipo em papelão microondulado e EVA, e base em aluminio, mas ficou bonitinho...
Minha chaise pra vcs...
Saturday, November 03, 2007
tenho estado ausente e isso me entristece. não deveria deixar meu filho assim tão abandonado.
há muito já não mais escrevo, estou um pouco tentando entender um pouco mais as coisas. (oh shit meu revisor ortografico que nunca funcionou, de vez resolveu parar).
tenho encontrado com muitas pessoas, pessoas que nunca mais verei mas que me perguntam e contam coisas. acho que eu tenho cara de pessoa boa pra se conversar, tirando qndo minha cara tah fechada. outro dia uma mulher contou que o filho estava mexendo com drogas, fiquei pensando o que eu poderia fazer pra me livrar da tal senhora. não pensei em nada, escutei ela 20 minutos no onibus e desci 2 quarteirões antes do meu ponto pra evitar ter que dar dinheiro pra clinica que ele está. detesto os problemas alheios, me mantenho distante dos problemas de dentro de casa. as pessoas são muito expansivas e muito cheia de problemas.
mas adoro conversas de bar, ah essas eu gosto... as historias dos bebados, suas felicidades, bebados tem tantos momentos felizes... dia 8 completo 20 anos e fico bem velho. parece que os 40 chegaram. tenho que começar a pensar em uma namorada, emprego filhos e essas outras coisas normais na vida de uma pessoa.
mais um detalhe, uma frase que me explicou muitas coisas essa semana:
"O caminho da imbecilidade está repleto de boas intensões..."
há muito já não mais escrevo, estou um pouco tentando entender um pouco mais as coisas. (oh shit meu revisor ortografico que nunca funcionou, de vez resolveu parar).
tenho encontrado com muitas pessoas, pessoas que nunca mais verei mas que me perguntam e contam coisas. acho que eu tenho cara de pessoa boa pra se conversar, tirando qndo minha cara tah fechada. outro dia uma mulher contou que o filho estava mexendo com drogas, fiquei pensando o que eu poderia fazer pra me livrar da tal senhora. não pensei em nada, escutei ela 20 minutos no onibus e desci 2 quarteirões antes do meu ponto pra evitar ter que dar dinheiro pra clinica que ele está. detesto os problemas alheios, me mantenho distante dos problemas de dentro de casa. as pessoas são muito expansivas e muito cheia de problemas.
mas adoro conversas de bar, ah essas eu gosto... as historias dos bebados, suas felicidades, bebados tem tantos momentos felizes... dia 8 completo 20 anos e fico bem velho. parece que os 40 chegaram. tenho que começar a pensar em uma namorada, emprego filhos e essas outras coisas normais na vida de uma pessoa.
mais um detalhe, uma frase que me explicou muitas coisas essa semana:
"O caminho da imbecilidade está repleto de boas intensões..."
Tuesday, September 11, 2007
Volta
Num retorno não anunciado,esse espaço abre mais uma vez portas a literatura Cezariana.
Estou numa fase de autoconsiencia,de analise depossibilidades, jogos probabilisticos e bebedeiras sem fim. Não que isso represente algum orgulho ou honra,porém muito pelo contrário não me desonram maços de cigarros e garrafas de cerveja. As coisas,nofimdascontas são todas coisas e posso numa mesma frase colocar Avião girafa e melão. Você não deve estar entendedno nada,acho que nem é pra entender,meu entendimento está muito anti-ético.
Tenho tidoexperiencias formidáveis com meus amigos soulseekanos, em discussões super prolixas sobre coisas,que vão desde o punk rock até o problema nacional conhecido por classe média. Talvez se eu fizesse um agregado dessas discussões produziria um livro ou uma tese sociológica, mas não precisa ser sociologo pra se entender que somos todos bonzinhos mas colocamos nossos amiguinhos pobres na fila do sus.
sobre essa coisa toda,elke maravilha tem um texto super bonito sobre a guerra:
Sou filha da guerra. Acredito na paz, mas nós não estamos prontos para ela. A gente não pode ter paz por enquanto. Não agüento as pessoas que ficam pedindo paz, paz, paz. Quando um nobre, como minha mãe, casaria com um russo fodido? Só na guerra mesmo. Na guerra, ninguém é nada, ninguém é rico, nem nobre, nem porra nenhuma. A guerra nos nivela. No Brasil, o fato é que nós só excluímos, excluímos, excluímos pessoas... E não preciso ser socióloga para saber o elementar: se tenho um brinquedo e não divido com meu irmãozinho, um dia ele vai pegar o brinquedo na porrada. E é isso que nós fizemos. Nós somos bonzinhos [diz em tom irônico], mas deixamos nossos irmãos na fila do Inamps.
e numa resposta atemporal o grande genial e timido charles chaplin nos responde:
O último discurso de “O Grande Ditador”
Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!
o ser humano é bom,eu sei que é.
Estou numa fase de autoconsiencia,de analise depossibilidades, jogos probabilisticos e bebedeiras sem fim. Não que isso represente algum orgulho ou honra,porém muito pelo contrário não me desonram maços de cigarros e garrafas de cerveja. As coisas,nofimdascontas são todas coisas e posso numa mesma frase colocar Avião girafa e melão. Você não deve estar entendedno nada,acho que nem é pra entender,meu entendimento está muito anti-ético.
Tenho tidoexperiencias formidáveis com meus amigos soulseekanos, em discussões super prolixas sobre coisas,que vão desde o punk rock até o problema nacional conhecido por classe média. Talvez se eu fizesse um agregado dessas discussões produziria um livro ou uma tese sociológica, mas não precisa ser sociologo pra se entender que somos todos bonzinhos mas colocamos nossos amiguinhos pobres na fila do sus.
sobre essa coisa toda,elke maravilha tem um texto super bonito sobre a guerra:
Sou filha da guerra. Acredito na paz, mas nós não estamos prontos para ela. A gente não pode ter paz por enquanto. Não agüento as pessoas que ficam pedindo paz, paz, paz. Quando um nobre, como minha mãe, casaria com um russo fodido? Só na guerra mesmo. Na guerra, ninguém é nada, ninguém é rico, nem nobre, nem porra nenhuma. A guerra nos nivela. No Brasil, o fato é que nós só excluímos, excluímos, excluímos pessoas... E não preciso ser socióloga para saber o elementar: se tenho um brinquedo e não divido com meu irmãozinho, um dia ele vai pegar o brinquedo na porrada. E é isso que nós fizemos. Nós somos bonzinhos [diz em tom irônico], mas deixamos nossos irmãos na fila do Inamps.
e numa resposta atemporal o grande genial e timido charles chaplin nos responde:
O último discurso de “O Grande Ditador”
Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!
o ser humano é bom,eu sei que é.
Wednesday, August 01, 2007
desculpas esfarrapadas
não estou escrevendo. não me deixam escrever. bloquearam o blog no trabalho, eu não tenho tempo na facul e estudo no sabado o dia todo tb. so me resta o domingo que eu estudo e durmo, alem de sair e fazer stencil.
desculpen. breve uma catarata de textos
desculpen. breve uma catarata de textos
Wednesday, July 25, 2007
Prefiro não comentar sobre o acidente do voo da TAM, sou muito inscensível para esse tipo de coisa, só acho que o Serra tem culpa no cartório, isso é inveja paulista em função do Pan do Rio e do Cristo sei lá qual maravilha do mundo. ao fim das investigações vcs verão.
estou coletanto apostas para o nome da operação da polícia federal que vai prender os envolvidos no escandalo, ou da nova CPI que vai se formar. perceberam que os nomes sempre são sugestivos? faltam furacões no pais para nomeamos e inventamos nomes pras operações da policia e de cpi, delirio nacional. globo que gosta, enche a boca para falar o nome. falar em globo vcs viram o comentário da Mirian Leitão hj? “Por causa dos dois acidentes aéreos, as estatísticas de mortes em acidentes de avião dão um salto.” eu fiquei pasmo, foi quase tão revelador quanto a mãe diná. fico pensando como os jornalistas tem coragem de falar esse tipo de coisa, é chamar o cara de besta? vou noticiar coisas desse tipo, comentario inutil. mas o alexandre garcia está certo, o governo move a mortes, como todo o brasil, não é merito do lula, nem do FHC, nem do serra nem da putamerda, o brasil é assim.
outra coisa muito importante que aconteceu essa semana e na passada foi a morte do ACM, que o diabo o tenha em bom lugar némês?
no mais me despesso triste em saber que não poderei mais cursar design de interiores, vou dedicar ao desenho industrial e vamos ver como as coisas saem. outros projetos iniciando tb, tão logo ponho o video no youtube.
(surpresa)
estou coletanto apostas para o nome da operação da polícia federal que vai prender os envolvidos no escandalo, ou da nova CPI que vai se formar. perceberam que os nomes sempre são sugestivos? faltam furacões no pais para nomeamos e inventamos nomes pras operações da policia e de cpi, delirio nacional. globo que gosta, enche a boca para falar o nome. falar em globo vcs viram o comentário da Mirian Leitão hj? “Por causa dos dois acidentes aéreos, as estatísticas de mortes em acidentes de avião dão um salto.” eu fiquei pasmo, foi quase tão revelador quanto a mãe diná. fico pensando como os jornalistas tem coragem de falar esse tipo de coisa, é chamar o cara de besta? vou noticiar coisas desse tipo, comentario inutil. mas o alexandre garcia está certo, o governo move a mortes, como todo o brasil, não é merito do lula, nem do FHC, nem do serra nem da putamerda, o brasil é assim.
outra coisa muito importante que aconteceu essa semana e na passada foi a morte do ACM, que o diabo o tenha em bom lugar némês?
no mais me despesso triste em saber que não poderei mais cursar design de interiores, vou dedicar ao desenho industrial e vamos ver como as coisas saem. outros projetos iniciando tb, tão logo ponho o video no youtube.
(surpresa)
Tuesday, July 17, 2007
CRAU
Fatidico que sou a favor da criação desse CRAU, e com ele espero que a minha profissão de designer seja regulamentada, adentrando nesse conselho das bichas, digo dos arquitetos.
O porém é que essa classe de gente mal formada, que não entende de construção, que não diferencia um CPII de um CPIII, tinta a oleo de esmalte sintético e não sabe que seja emboço e chapisco, se acha no direito de ganhar atribuições de designers, seja de interiores, gráfico ou produto. Mais um pouco se achavam no direito de serem estilistas também.
isso chega a ser cômico e para provar que não estou mentindo leiam o excerto do projeto de lei:
"Art. 2º As atividades de arquitetura e urbanismo, de interesse público e de
caráter social, visam à ordenação da ocupação do território, à organização dos
assentamentos humanos e à preservação do meio ambiente e do patrimônio arquitetônico,
paisagístico e urbanístico.
Parágrafo único. As atividades a que se refere o caput abrangem:
(...) IV – o interior das edificações, incluindo os respectivos equipamentos, a
programação visual e o desenho industrial, e serviços afins e correlatos. "
isso é serio, e tem que ser conversado. nós designers já não mais brigamos pelas nossas atribuições e agora as perderemos para a classe dos arquitetos. e foi tão bem escrito esse trecho que acho que eles nem sabem o que seja programação visual, equipamentos e desenho industrial (programação visual está dentro de desenho industrial, é uma habilitação, que fique claro), o que dirá serviços correlatos. Estudo 2,5 anos de interiores e 4 de desenho industrial para um arquiteto que nunca fez habilitação em metal, madeira, plástico, gestalt, psciologia, pratica projetual nessas áreas, rendering, materias e processos, caracteristicas dos materiais e outras materias como fatores filosoficos, pesquisa de mercado e outras cadeiras. arquitetos não tem aulas para aprenderema a combinar cortinas, desenhar paginação de azulejos, desenhar carros, embalagens, moveis, mas se acham no direito de atropelraem a formação alheia e serem donos do mundo da produção visual, do desenho e de seus projetos precarios que vem com definições e especificações que no muito esbarram no a serem definidas.
trabalho com uma equipe de arquitetos e sei bem o que é isso, projetos com especificações erradas, inezequiveis e o tal a ser definido. nehum projeto é terminado e definitivo e no meio da obra, mudam a seu bel prazer. estudos urbanos que não levam em conta os vizinhos, o encaixe do projeto na paisagem e os bancos terrivelmente feios.
é os arquitetos vão ganhar seu conselho para acorbertar suas atrocidades. deveriam primeiro rever sua formação, o curriculo os estudos. para mim um arquiteto que não sabe o que é um baldrame, uma viga e um pilar não merece esse titulo.
mas quem sou eu para mudar essas coisas, no máximo me inconformar e brigar pela regulamentação da minha luta.
seguem os links para os projeto de lei dos arquitetos e o dos designers, respectivamentes.
e não se esqueçam de ler o lead do meu blog onde explica a função de um arquiteto e de um designer.
arquitetos:
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/267280.pdf
DESIGNERS
http://www.designbrasil.org.br/portal/regulamentacao/projetodelei.jhtml
O porém é que essa classe de gente mal formada, que não entende de construção, que não diferencia um CPII de um CPIII, tinta a oleo de esmalte sintético e não sabe que seja emboço e chapisco, se acha no direito de ganhar atribuições de designers, seja de interiores, gráfico ou produto. Mais um pouco se achavam no direito de serem estilistas também.
isso chega a ser cômico e para provar que não estou mentindo leiam o excerto do projeto de lei:
"Art. 2º As atividades de arquitetura e urbanismo, de interesse público e de
caráter social, visam à ordenação da ocupação do território, à organização dos
assentamentos humanos e à preservação do meio ambiente e do patrimônio arquitetônico,
paisagístico e urbanístico.
Parágrafo único. As atividades a que se refere o caput abrangem:
(...) IV – o interior das edificações, incluindo os respectivos equipamentos, a
programação visual e o desenho industrial, e serviços afins e correlatos. "
isso é serio, e tem que ser conversado. nós designers já não mais brigamos pelas nossas atribuições e agora as perderemos para a classe dos arquitetos. e foi tão bem escrito esse trecho que acho que eles nem sabem o que seja programação visual, equipamentos e desenho industrial (programação visual está dentro de desenho industrial, é uma habilitação, que fique claro), o que dirá serviços correlatos. Estudo 2,5 anos de interiores e 4 de desenho industrial para um arquiteto que nunca fez habilitação em metal, madeira, plástico, gestalt, psciologia, pratica projetual nessas áreas, rendering, materias e processos, caracteristicas dos materiais e outras materias como fatores filosoficos, pesquisa de mercado e outras cadeiras. arquitetos não tem aulas para aprenderema a combinar cortinas, desenhar paginação de azulejos, desenhar carros, embalagens, moveis, mas se acham no direito de atropelraem a formação alheia e serem donos do mundo da produção visual, do desenho e de seus projetos precarios que vem com definições e especificações que no muito esbarram no a serem definidas.
trabalho com uma equipe de arquitetos e sei bem o que é isso, projetos com especificações erradas, inezequiveis e o tal a ser definido. nehum projeto é terminado e definitivo e no meio da obra, mudam a seu bel prazer. estudos urbanos que não levam em conta os vizinhos, o encaixe do projeto na paisagem e os bancos terrivelmente feios.
é os arquitetos vão ganhar seu conselho para acorbertar suas atrocidades. deveriam primeiro rever sua formação, o curriculo os estudos. para mim um arquiteto que não sabe o que é um baldrame, uma viga e um pilar não merece esse titulo.
mas quem sou eu para mudar essas coisas, no máximo me inconformar e brigar pela regulamentação da minha luta.
seguem os links para os projeto de lei dos arquitetos e o dos designers, respectivamentes.
e não se esqueçam de ler o lead do meu blog onde explica a função de um arquiteto e de um designer.
arquitetos:
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/267280.pdf
DESIGNERS
http://www.designbrasil.org.br/portal/regulamentacao/projetodelei.jhtml
Monday, July 16, 2007
esportivas
A mirabolante estreia de Daiane dos Santos com sua pirueta inemitável, exclusiva e, cada dia creio mais, inezequivel, não acontecerá no Pan. De se esperar, não que eu torça contra, mas ela não funciona sobre pressão, sempre tem uma lesão, um tombo ou uma desculpa médica. Lembram-se das olimpiadas? a unica certeza de medalha de ouro cai e quica numa cena histórica. deve ser duro aguentar o peso de um pais como esse. Lula que o diga, vaiado em plena abertura do pan, tão vaiado que não poe nem abrir os jogos. Na época de Cézar essas coisas não aconteciam, se vaiasse virava comida de leão. Saudades dessa época em que eu mandava no mundo (risadas).
De toda forma as coisas vem acontecendo e o snoop dog ganhou a primeira medalha de ouro do brasil, e provavelmente umas das unicas. só confio no voley no hipismo e na maratona. falar em maratona nossos canaviais são grandes celeiros de maratonistas. não sei por que a mirian leitão (que nome né? parceira do ursinho puff) continua querendo boicotar nosso biocombustivel na amazonia. seria um investimento duplo, o tal biocombustivel, enchendo agente de coisas pra fazer os carros andarem e matar o hugo chaves de inveja da nossa capacidade de plantio de coisas além de coca e que resolvem nossa oferta energetica, e gerariamos maratonistas campeões, com historias de vida dificeis, desafiadoras e tão ou mais mirabolantes que o duplo twist carpado, que tá mais pra passo de dança de salão que pra coisa de ginastica.
enfim, o tal pan do rio está ai, e mesmo a campanha pan do brasil que pra mim é uma furada, é pan carioca mesmo, com direito a cesar maia, bala perdida e cristo 7ª maravilha do mundo muderno.
vamos lá, pra frente brasil salve a seleção campeã em cima da argentina, eta coisa boa...
De toda forma as coisas vem acontecendo e o snoop dog ganhou a primeira medalha de ouro do brasil, e provavelmente umas das unicas. só confio no voley no hipismo e na maratona. falar em maratona nossos canaviais são grandes celeiros de maratonistas. não sei por que a mirian leitão (que nome né? parceira do ursinho puff) continua querendo boicotar nosso biocombustivel na amazonia. seria um investimento duplo, o tal biocombustivel, enchendo agente de coisas pra fazer os carros andarem e matar o hugo chaves de inveja da nossa capacidade de plantio de coisas além de coca e que resolvem nossa oferta energetica, e gerariamos maratonistas campeões, com historias de vida dificeis, desafiadoras e tão ou mais mirabolantes que o duplo twist carpado, que tá mais pra passo de dança de salão que pra coisa de ginastica.
enfim, o tal pan do rio está ai, e mesmo a campanha pan do brasil que pra mim é uma furada, é pan carioca mesmo, com direito a cesar maia, bala perdida e cristo 7ª maravilha do mundo muderno.
vamos lá, pra frente brasil salve a seleção campeã em cima da argentina, eta coisa boa...
Monday, July 09, 2007
politiqueiros da blogosfera
Juro que queria escrever sobre política. esse assunto intocável que ronda minha vida de funcionário público (oh céus, oh vida). fui ver como eu escreveria, essas coisas a gente aprende com grandes mestres, e pessoas que adoro. não sou partidário, mesmo já tendo sido fervorosamente todos os partidos, acho que só o partido da universal que eu nunca gostei.
Numa busca incansavel por gente que escreve sobre política, fui beber da água dos grandes mestres. Uma vez que meu favorito franklin martins está no ministério me sobrou os dois descontrolados paulo henrique amorin e diogo mainardi. sim vc deve estar assustado deu buscar os dois opositores, briguentos e inimigos não declarados para aprender a escrever, mas acontece que são os melhorzinhos que estamos tendo. Não não não, nao bato muito com as ideias de ninguem quer dizer, concordo com a conspiração jornalistica dos jornais chics e da rede gróbulo de televisão para derrubar lula e também acho que esse país é um atraso e nunca vai crescer mas no entanto não fico nessa guerra infundada para promover meus sonhos politiqueiros.
de qualquer forma a minha estréia falando de politica ainda vai ser adiada, a secessão comentando e me fudendo não pode começar tão pesada assim, e de qualquer forma o que eu tinha pra dizer já se perdeu nas risadas que dei lendo as coisas que os dois escrevem. um prato cheio pra quem tem estomago de avestruz.
jornalismo não é coisa séria, pelo menos não tem me parecido, e com relação a politica, ah deixa quieto, não fei de nada.
Numa busca incansavel por gente que escreve sobre política, fui beber da água dos grandes mestres. Uma vez que meu favorito franklin martins está no ministério me sobrou os dois descontrolados paulo henrique amorin e diogo mainardi. sim vc deve estar assustado deu buscar os dois opositores, briguentos e inimigos não declarados para aprender a escrever, mas acontece que são os melhorzinhos que estamos tendo. Não não não, nao bato muito com as ideias de ninguem quer dizer, concordo com a conspiração jornalistica dos jornais chics e da rede gróbulo de televisão para derrubar lula e também acho que esse país é um atraso e nunca vai crescer mas no entanto não fico nessa guerra infundada para promover meus sonhos politiqueiros.
de qualquer forma a minha estréia falando de politica ainda vai ser adiada, a secessão comentando e me fudendo não pode começar tão pesada assim, e de qualquer forma o que eu tinha pra dizer já se perdeu nas risadas que dei lendo as coisas que os dois escrevem. um prato cheio pra quem tem estomago de avestruz.
jornalismo não é coisa séria, pelo menos não tem me parecido, e com relação a politica, ah deixa quieto, não fei de nada.
Tuesday, July 03, 2007
é o papa quem vai a cuba
E as coisas vem seguindo seu curso natural, de estranhamentos, problemas e insalubridade. Parece que a gente se habituou a esse tipo de coisa, como vão as coisas? de mal a pior, e a gente sorri dessa coisa toda, e por sinal quenta coisa não?
divagações devem ser curtas, e ponto então. entendam dessa primeira parte o que bem entenderem por que pra mim fez muito sentido. meu sentido é meio transitorio e o senso nunca acompanha o bom, no entanto o mau se mantem distante, não há nem bom nem mau senso apenas senso volátil. e disso tenho medo, mas diz um cara aí que os grandes genios são todos contraditorios, não entendam isso como alter ego.
mas pensando hoje, eu percebi uma coisa, as pessoas tendem a se afastar de você quendo vc tem o que dizer. as pessoas detestam alguem que tem opiniões, e eu sigo nessa, opinando e me fudendo, falando mais do que devia, falando de coisas que não me competem e simbora meu povo, por que tem muita mais estupidez sendo cuspida na minha cabeça.
se fosse para eu escolher hoje, escolheria ser como a há 2 anos, tendo outros tipos de crise, precisando de outros tipos de conversas, bebendo outras bebidas, me divertindo com outras coisas, mas o tempo passa, a gente faz escolhas e na expectativa de fazer dar certo,a gentepega e se fode. mas vamos em frente, novos projetos veem ai,novas pessoas, novas crises, e brigado por tudo.
Cuba - Otto
Se Cuba não vai ao Papa
É o Papa que vai a Cuba
Quem acha que a vida é dura
Na vida não tem tal praça
Oi, não, se Cuba não vai, é o Papa que vem
Quem pensa que é, não sabe demais
Porque, malandro que é malandro é malandro demais
malandro que é malandro é malandro demais (2x)
malandro que é malandro
Se Cuba não vai ao Papa
É o Papa que vai a Cuba
Quem acha que a vida é dura
Na vida não tem tal praça
Oi, não, se Cuba não vai, é o Papa que vem
Quem pensa que é, não sabe demais
Porque, malandro que é malandro é malandro demais
malandro que é malandro é malandro demais (2x)
malandro que é malandro
Para Xangô, Iemanjá (4x)
Minha vida é o mar
O que da vida posso ter
como a vida deve ser
como o mundo deve ser
como a vida deve ser
com as balizas do nosso sistema
encaminhando seus filhos pra guerra
como a vida deve ser
O que da vida posso ter
como o mundo deve ser
nas as balizas do nosso sistema
encaminhando seus filhos pra guerra
(Solo)
no meio disso tudo eu não me envolvo não me sujo
até um tempo atras eu era um pobre vagabundo
andava pela rua nenhum trocado
ia a pé pra todo lado maltrapido e maltratado
maltrapido e maltratado falido e mau cuidado
quem vai abrir pra mim as portas da Babylonia
Se Cuba não vai ao Papa
É o Papa que vai a Cuba
Quem acha que a vida é dura
Na vida não tem tal praça
Oi, não, se Cuba não vai, é o Papa que vem
Quem pensa que é, não sabe demais
Porque, malandro que é malandro é malandro demais
malandro que é malandro é malandro demais (2x)
malandro que é malandrooo
Para Xangô, Iemanjá (4x)
Se aquilo tudo é o mar
Faça então desfaça
Quem tem fé em Deus se afasta
Não falei mania de Graça
Fala da zica só atrasa
Se Cuba não vai ao Papa
É o Papa que vai a Cuba
Quem acha que a vida é dura
Na vida não tem tal praça
Oi, não, se Cuba não vai, é o Papa que vem
Quem pensa que é, não sabe demais
Porque, malandro que é malandro é malandro demais
malandro que é malandro é malandro demais (2x)
malandro que é malandrooo
Para Xangô, Iemanjá (4x)
divagações devem ser curtas, e ponto então. entendam dessa primeira parte o que bem entenderem por que pra mim fez muito sentido. meu sentido é meio transitorio e o senso nunca acompanha o bom, no entanto o mau se mantem distante, não há nem bom nem mau senso apenas senso volátil. e disso tenho medo, mas diz um cara aí que os grandes genios são todos contraditorios, não entendam isso como alter ego.
mas pensando hoje, eu percebi uma coisa, as pessoas tendem a se afastar de você quendo vc tem o que dizer. as pessoas detestam alguem que tem opiniões, e eu sigo nessa, opinando e me fudendo, falando mais do que devia, falando de coisas que não me competem e simbora meu povo, por que tem muita mais estupidez sendo cuspida na minha cabeça.
se fosse para eu escolher hoje, escolheria ser como a há 2 anos, tendo outros tipos de crise, precisando de outros tipos de conversas, bebendo outras bebidas, me divertindo com outras coisas, mas o tempo passa, a gente faz escolhas e na expectativa de fazer dar certo,a gentepega e se fode. mas vamos em frente, novos projetos veem ai,novas pessoas, novas crises, e brigado por tudo.
Cuba - Otto
Se Cuba não vai ao Papa
É o Papa que vai a Cuba
Quem acha que a vida é dura
Na vida não tem tal praça
Oi, não, se Cuba não vai, é o Papa que vem
Quem pensa que é, não sabe demais
Porque, malandro que é malandro é malandro demais
malandro que é malandro é malandro demais (2x)
malandro que é malandro
Se Cuba não vai ao Papa
É o Papa que vai a Cuba
Quem acha que a vida é dura
Na vida não tem tal praça
Oi, não, se Cuba não vai, é o Papa que vem
Quem pensa que é, não sabe demais
Porque, malandro que é malandro é malandro demais
malandro que é malandro é malandro demais (2x)
malandro que é malandro
Para Xangô, Iemanjá (4x)
Minha vida é o mar
O que da vida posso ter
como a vida deve ser
como o mundo deve ser
como a vida deve ser
com as balizas do nosso sistema
encaminhando seus filhos pra guerra
como a vida deve ser
O que da vida posso ter
como o mundo deve ser
nas as balizas do nosso sistema
encaminhando seus filhos pra guerra
(Solo)
no meio disso tudo eu não me envolvo não me sujo
até um tempo atras eu era um pobre vagabundo
andava pela rua nenhum trocado
ia a pé pra todo lado maltrapido e maltratado
maltrapido e maltratado falido e mau cuidado
quem vai abrir pra mim as portas da Babylonia
Se Cuba não vai ao Papa
É o Papa que vai a Cuba
Quem acha que a vida é dura
Na vida não tem tal praça
Oi, não, se Cuba não vai, é o Papa que vem
Quem pensa que é, não sabe demais
Porque, malandro que é malandro é malandro demais
malandro que é malandro é malandro demais (2x)
malandro que é malandrooo
Para Xangô, Iemanjá (4x)
Se aquilo tudo é o mar
Faça então desfaça
Quem tem fé em Deus se afasta
Não falei mania de Graça
Fala da zica só atrasa
Se Cuba não vai ao Papa
É o Papa que vai a Cuba
Quem acha que a vida é dura
Na vida não tem tal praça
Oi, não, se Cuba não vai, é o Papa que vem
Quem pensa que é, não sabe demais
Porque, malandro que é malandro é malandro demais
malandro que é malandro é malandro demais (2x)
malandro que é malandrooo
Para Xangô, Iemanjá (4x)
Thursday, June 28, 2007
Crasse media dipromada
Tenho 3 textos em fase de processamento para despejar aqui no blog. eles falam sobre política e violência, coisas que tem assombrando minha vida. bem a cara de linha direta, contando sobre a minha colega que foi brutalmente estuprada e assassinada dentro de casa, o papel debil da bancada contra a regulamentação etaria indicativa da TV no roda viva da segunda e um outro que eu não melembro mais. eu odeio escrever sobre essas coisas, tipo chamando a sociedade a se mobilizar, apontando a culpa, os vexames, e se vc for leitor assiduo, repara que eu quase nunca o faço. Bom mas resolvi falar hoje num tom de critica ferrenho a putaria que virou essa crasse média dipromada. esses playboys estupidos, essas patricinhas futeis, essa gente brega, sonhando com profissões alternativas, compras na oscar freire, morar no bairro da moda.
o grande atraso nacional foi a criação dessa classe, que se antes era dividida em 3, hoje se subdivide em duas: a arrogante que finje que é rica, e a pobre que finge que é culta. cansei sabe, tudo, tudo que tem acontecido de horripilante, chocante e abrutalhado no pais vem dessa classe chata, que não tem limites, descrição, dinheiro, educação e bom senso. O pai do playboy que diz que o filho só bateu na mulher por que confundiu ela com uma prostituta (como se fosse normal bater nas glamurosas prostitutas), a dona de casa que é chamada na escola por que o filho agrediu a professora e se desculpa: meu deus, como ele fez isso!? em casa ele só bate na empregada... o patrão que elogia a funcionária que o convida para sua formatura de 1º grau do supletivo: não sei por que vc estuda, vc não vai conseguir nada melhor que isso mesmo...
e assim vai, enchendo páginas e páginas com citações elitizadas, cultas dos bem trajados, apreciadores de vinhos acessiveis, que vão pra fortaleza nas ferias e que dão carros populares pros filhos que fazem faculdade particular, nossa classe média.
vc também pertence a ela e se indgna? junte-se a mim na minha campanha contra essa porra toda.
por uma sociedade sem classes - estamentos é da época feudal, viva a subversão de classes.
o grande atraso nacional foi a criação dessa classe, que se antes era dividida em 3, hoje se subdivide em duas: a arrogante que finje que é rica, e a pobre que finge que é culta. cansei sabe, tudo, tudo que tem acontecido de horripilante, chocante e abrutalhado no pais vem dessa classe chata, que não tem limites, descrição, dinheiro, educação e bom senso. O pai do playboy que diz que o filho só bateu na mulher por que confundiu ela com uma prostituta (como se fosse normal bater nas glamurosas prostitutas), a dona de casa que é chamada na escola por que o filho agrediu a professora e se desculpa: meu deus, como ele fez isso!? em casa ele só bate na empregada... o patrão que elogia a funcionária que o convida para sua formatura de 1º grau do supletivo: não sei por que vc estuda, vc não vai conseguir nada melhor que isso mesmo...
e assim vai, enchendo páginas e páginas com citações elitizadas, cultas dos bem trajados, apreciadores de vinhos acessiveis, que vão pra fortaleza nas ferias e que dão carros populares pros filhos que fazem faculdade particular, nossa classe média.
vc também pertence a ela e se indgna? junte-se a mim na minha campanha contra essa porra toda.
por uma sociedade sem classes - estamentos é da época feudal, viva a subversão de classes.
Monday, June 25, 2007
Ritmos do mundo
O cd foi lançado em 2006 mas só chegou as minhas mãos no decorrer da semana passada.
Buena Vista Social Clube é para mim uma das maiores expressões da música do mundo, e ademais possui os maiores cubanos também, donos de um ritmo indescritivel.
Quando vi o documentario a primeira vez eu fiquei emocionado, e uma pena perdi o show da diva Omara (ou algo do genero) no Brasil. Essa semana um novo projeto dos grandes cubanos chegou as minhas mãos. Já havia comentado dele aqui, mas escutar ele todo foi somente essa semana. Rhytms del Mundo reune grandes (duvidosos) nomes da musica internacional junto com musicistas do Buena Vista, fazendo releitura de musicas como clocks com coldplay, outra do FranzFerdinand e ainda Dido no meio. O cd não é bom, é excepcional. Não pelos convidados estrangeiros com nomes de peso no cenário hype, mas principalmente pela qualidade adaptativa que os trompetes, merengues e eteceteras tem, chamando mais atenção o caliente ritmo dançante e a pegada de salsa do que a banda principal que concede regravar um de seus hits.
A ideia do cd é otima e lamento não poder tocar esse mix no live Earth, porque seria sem sombra de duvidas a maior atração. em homenagem postuma a Imbrahim Ferrer (não sei se é assim que se escreve) deixo a vocês o convite a arranjarem o cd e escutarem, vale muito mais a pena que esse hype chato que tem chegado a tira colo em nossos ouvidos pelos tais neo-cults.
Fica ai a dica
Buena Vista Social Clube é para mim uma das maiores expressões da música do mundo, e ademais possui os maiores cubanos também, donos de um ritmo indescritivel.
Quando vi o documentario a primeira vez eu fiquei emocionado, e uma pena perdi o show da diva Omara (ou algo do genero) no Brasil. Essa semana um novo projeto dos grandes cubanos chegou as minhas mãos. Já havia comentado dele aqui, mas escutar ele todo foi somente essa semana. Rhytms del Mundo reune grandes (duvidosos) nomes da musica internacional junto com musicistas do Buena Vista, fazendo releitura de musicas como clocks com coldplay, outra do FranzFerdinand e ainda Dido no meio. O cd não é bom, é excepcional. Não pelos convidados estrangeiros com nomes de peso no cenário hype, mas principalmente pela qualidade adaptativa que os trompetes, merengues e eteceteras tem, chamando mais atenção o caliente ritmo dançante e a pegada de salsa do que a banda principal que concede regravar um de seus hits.
A ideia do cd é otima e lamento não poder tocar esse mix no live Earth, porque seria sem sombra de duvidas a maior atração. em homenagem postuma a Imbrahim Ferrer (não sei se é assim que se escreve) deixo a vocês o convite a arranjarem o cd e escutarem, vale muito mais a pena que esse hype chato que tem chegado a tira colo em nossos ouvidos pelos tais neo-cults.
Fica ai a dica
Wednesday, June 20, 2007
Reforma
Deus sabe o quanto eu adoro quebrar paredes, escolher tintas, comprar e desenhar móveis e fazer as vontades das pessoas que me pagam por isso.
Reformar é um grande prazer, incomensurável (uhá). Porém advirto-lhes, jamais façam nada para vcs mesmos.
O projeto mais complicado sempre será aquele para sua incompreendida familia, que espera de você o profissional que vc nunca foi. sua familia tem o incrivel poder de iludir os vizinhos quanto sua capacidade e genealidade, e nesse emaranhado de superbajulação eles acabam acreditando que vc realmente se tornou este superprofissional requisitado e provavel próximo indicado ao premio novos talentos da decoração.
Não sou um mau profissional, mas ainda não sou o Rosembaun. Em casa de ferrero o espeto é de apu e a paciencia é pouca.
Achei que teria facilidade ao propor certas coisas em casa, algumas inovações e quebras de padrões, afinal minha casa seria meu show room de possibilidades. ledo engano. a briga segue, o projeto parado e não estou recebendo nada por isso.
ate mais para mais detalhes dessa loucura.
Reformar é um grande prazer, incomensurável (uhá). Porém advirto-lhes, jamais façam nada para vcs mesmos.
O projeto mais complicado sempre será aquele para sua incompreendida familia, que espera de você o profissional que vc nunca foi. sua familia tem o incrivel poder de iludir os vizinhos quanto sua capacidade e genealidade, e nesse emaranhado de superbajulação eles acabam acreditando que vc realmente se tornou este superprofissional requisitado e provavel próximo indicado ao premio novos talentos da decoração.
Não sou um mau profissional, mas ainda não sou o Rosembaun. Em casa de ferrero o espeto é de apu e a paciencia é pouca.
Achei que teria facilidade ao propor certas coisas em casa, algumas inovações e quebras de padrões, afinal minha casa seria meu show room de possibilidades. ledo engano. a briga segue, o projeto parado e não estou recebendo nada por isso.
ate mais para mais detalhes dessa loucura.
Monday, June 18, 2007
Embaixo dos caracois de seus cabelos...
Havia dito que não acompanharia o SPFW. bem não iria, porém Ronaldo não me permitiu. Claro que tive que ver a nova coleção dele. e como sempre um show a parte. não por ter ele como estilista favorito, ver nele um dos raros que tem coragem de mostar a cara do país, mas por sentir sua coleção. ronaldo emociona, cativa e faz refletir. ronaldo não é moda contemplativa é reflexiva.
e embalado por nara leão e fernanda takai, tudo fica mais lindo.
o vídeo é imperdivel.
amo.
http://www.spfw.com.br/index.php?form_action=desfiles_videos&form_estilistas_id=180&hash=C1B9E84F811511BF4B87C0D8C76F26F9-6DDBF333D907467747BF38B2E5C60193
e embalado por nara leão e fernanda takai, tudo fica mais lindo.
o vídeo é imperdivel.
amo.
http://www.spfw.com.br/index.php?form_action=desfiles_videos&form_estilistas_id=180&hash=C1B9E84F811511BF4B87C0D8C76F26F9-6DDBF333D907467747BF38B2E5C60193
Thursday, June 14, 2007
relatório
começou a maratona do fashion week. depois do rio (nem me pergunte quem desfilou lá por que eu não tenho a menor idéia), estreiou são paulo. Sinto muito, não poderei acompanhar nada, a não ser os boletins escritos pela erica palominoe olhe lá. estou muito ocupado com várias outras coisas.
Esta sexta é minha estreia na cenografia de eventos. a minha barraca (já estou dono dela) está pronta e incrementada para ser exposta. espero que seja o espetáculo mais lindo da terra e que ganhemos o concurso. e caso eu não ganhe, ainda sim eu direi aqui que ganhei, afinal ninguém vai nem ver nem nuca ficar sabendo da mentira. Estou muito ocupado com os detalhes finais e com algusn probelmas de lixo (coisa reciclável dá muito trabalho).
Depois do sucesso bolsa para design de produtos na UNA, o feito se repete na versão bolsa para arquitetura e na edição comemorativa bolsa para design de interiores.
Detalhe eu estudo desenho industrial na UEMG. o que eu vou fazer? pergunta muito difícil. minha inclinação pra decoração está me convidando a fazer interiores, mas acho que vou ter que fazer em outra escola. INAP. aos sábados e continuar no meu curso de produto. ai quanta complicação...
esta semana estou preso em projetos que tem me custado muito tempo e pouca grana, tá dificil ficar rico... estou decorando minha casa (vcs não sabem o quanto isso é difícil), e ainda reformando e decorando a casa de uma amiga. ai que loucura.
sem mais para o momento deixo vcs na compania de blogs amigos aqui ao lado =====>
Esta sexta é minha estreia na cenografia de eventos. a minha barraca (já estou dono dela) está pronta e incrementada para ser exposta. espero que seja o espetáculo mais lindo da terra e que ganhemos o concurso. e caso eu não ganhe, ainda sim eu direi aqui que ganhei, afinal ninguém vai nem ver nem nuca ficar sabendo da mentira. Estou muito ocupado com os detalhes finais e com algusn probelmas de lixo (coisa reciclável dá muito trabalho).
Depois do sucesso bolsa para design de produtos na UNA, o feito se repete na versão bolsa para arquitetura e na edição comemorativa bolsa para design de interiores.
Detalhe eu estudo desenho industrial na UEMG. o que eu vou fazer? pergunta muito difícil. minha inclinação pra decoração está me convidando a fazer interiores, mas acho que vou ter que fazer em outra escola. INAP. aos sábados e continuar no meu curso de produto. ai quanta complicação...
esta semana estou preso em projetos que tem me custado muito tempo e pouca grana, tá dificil ficar rico... estou decorando minha casa (vcs não sabem o quanto isso é difícil), e ainda reformando e decorando a casa de uma amiga. ai que loucura.
sem mais para o momento deixo vcs na compania de blogs amigos aqui ao lado =====>
Tuesday, June 12, 2007
cor-de-arco-íris
3,5 milhões de pessoas deve ser muita gente, eu não tenho ideia do que seja 3,5 milhões de nada, o que dirá de pessoas. Dessas 3,5 milhões conheço umas 10 que estiveram presentes. Segundo elas foi muito bom, e o grande bagaço foi o vinho. das 10 que estiveram 6 são ou eram heteros. segundo os heteros, haviam muitos, muitos muitos heteros. o povo gosta da micareta, até as mais exóticas. segundo os heteros o grande regasso foi o vinho. haviam muitos mineiros, inclusive um trio eletrico representando a resitência mineira.
é pelo visto tava bem cheio, e nem teve rolling stones. nem reveillon na paulista enche tanto. e o povo gosta, segundo consta foi um programa familia. e as dreg queens bombaram, com seus pocket shows, outro dia em fui em um de uma tal diva avassaladora, foi engraçado, mas não teve o tal vinho.
uma amiga ficou estonteada com tamanho glamour e disse que os tais heteros que acompanharam a parada não eram tããão heteros assim, e se jogaram nos gays, literalmente. as bichas fazem a festa mesmo. essa mesma amiga disse que não bebeu do vinho, pois era beber o tal vinho e que pronto, o povo caia na orgia, inclusive um dito amigo hetero dela não perdoou um outro hetero que estava perto e tascou um beijo na boca dele, farra, sabe, pra entrar no clima, acontece. mas o segredo da parada desse ano foi o tal vinho. o que tinha no tal vinho? eu não fui e nem bebi. se alguém ainda tiver um golinho, traz pra gente fazer uma analise e descobrir a quimica dessa coisa.
ah ultima coisa, tinha uns policiais infiltrados no meio, não é que eles também cairam na farra? o povo gosta mesmo é de festa, não importa a orientação ou desorientação sexual...
a minha amiga guardou uns panfletos falsos que distribuiram lá (lembram da confusão das drogas né?). não eram da organização, mas o povo não perde tempo em escraxar. ah distribuiram camisinhas e gel lubrificante.
e viva a parada...
é pelo visto tava bem cheio, e nem teve rolling stones. nem reveillon na paulista enche tanto. e o povo gosta, segundo consta foi um programa familia. e as dreg queens bombaram, com seus pocket shows, outro dia em fui em um de uma tal diva avassaladora, foi engraçado, mas não teve o tal vinho.
uma amiga ficou estonteada com tamanho glamour e disse que os tais heteros que acompanharam a parada não eram tããão heteros assim, e se jogaram nos gays, literalmente. as bichas fazem a festa mesmo. essa mesma amiga disse que não bebeu do vinho, pois era beber o tal vinho e que pronto, o povo caia na orgia, inclusive um dito amigo hetero dela não perdoou um outro hetero que estava perto e tascou um beijo na boca dele, farra, sabe, pra entrar no clima, acontece. mas o segredo da parada desse ano foi o tal vinho. o que tinha no tal vinho? eu não fui e nem bebi. se alguém ainda tiver um golinho, traz pra gente fazer uma analise e descobrir a quimica dessa coisa.
ah ultima coisa, tinha uns policiais infiltrados no meio, não é que eles também cairam na farra? o povo gosta mesmo é de festa, não importa a orientação ou desorientação sexual...
a minha amiga guardou uns panfletos falsos que distribuiram lá (lembram da confusão das drogas né?). não eram da organização, mas o povo não perde tempo em escraxar. ah distribuiram camisinhas e gel lubrificante.
e viva a parada...
Monday, June 04, 2007
Tanta gente faz tanta coisa que me enternece e eu permaneço parado e estático, sempre apenas assistindo e as vezes aplaudindo. as pessoas me enjooam e eu to sem paciencia pra essa porra toda. e nem venham encher meu sacoe me recriminr, falar o que é certo, o que é errado, o que é bonito ou feio. a suas estéticas kantianas e seus principios moralistas me enjooam e eu não estou disposto a ter que suportar mais nada. a gente chega num ponto culminante de aceitação e ai passa pro tal desgosto. não sou nada gostoso e ando bem desgostoso d avida. não enche, não me deem dicas nem toques e guardem suas vivencias e superioridades para o cu seus, pois meu cu eu cuido muito bem. se cada um se ocupasse de cuidar do seu cu, talvez a porra do cu do mundo tava mais limpo.
Polaridade? não irritam-me.
Polaridade? não irritam-me.
Enrolação
Bom, enquanto trabalho duro rumo a realização de meus projetos particulares que tem tomado meu tempo, deixo algumas notinhas para vocês.
A cara nova do blog está quase acabada e vai passar pela finalização de um amigo meu, pra ficar bonita né, mas tenho gostado bastante do resultado.
Recebi um convite maravilindo para escrever para um outro blog, mas não sei se aceitarei, estou pensando a proposta, mas é algo bem interessante.
As reformulações prometidas estão quase finalizadas e um jornalista amigo meu (papai) está dando as ultimas chamadas pro blog ganhar um pouco de sequencia, objetividade e uma cara mais como ele diz jornalistica.
O blog do meu amigo Duilio (http://blogdoduilio.folha.blog.uol.com.br/) está ótimo, com uma história hilariante de um monte de bichas aproveitando em berlin, achei sensacional...
bom acho que é isso, e incrivelmente paris hillton se entregou pra polícia. esse mundo está perdido.
a tarde eu prometo um post bonito com uma história super bacana...
mãs eu to cansado e ocupadíssimo
A cara nova do blog está quase acabada e vai passar pela finalização de um amigo meu, pra ficar bonita né, mas tenho gostado bastante do resultado.
Recebi um convite maravilindo para escrever para um outro blog, mas não sei se aceitarei, estou pensando a proposta, mas é algo bem interessante.
As reformulações prometidas estão quase finalizadas e um jornalista amigo meu (papai) está dando as ultimas chamadas pro blog ganhar um pouco de sequencia, objetividade e uma cara mais como ele diz jornalistica.
O blog do meu amigo Duilio (http://blogdoduilio.folha.blog.uol.com.br/) está ótimo, com uma história hilariante de um monte de bichas aproveitando em berlin, achei sensacional...
bom acho que é isso, e incrivelmente paris hillton se entregou pra polícia. esse mundo está perdido.
a tarde eu prometo um post bonito com uma história super bacana...
mãs eu to cansado e ocupadíssimo
Wednesday, May 30, 2007
Enquanto o mundo explode
Enquanto isso, a NASA nos envia imagens convidativas e belas (duvidoso) do emocionante, e cheio de escuros (cheio mesmo, em anos de Hubble no espaço, essa é a 2ª imagens que ele nos envia onde se ve alguma coisa alem de preto) espaço cideral.
Bom as coisas aqui na terra também andam pretas, e olha que nem temos um hubble pra fotografar os coloridinhos triviais do nosso cotidiano. Apenas alguns paparazzo pra criar polêmica com o vestido de noiva da vanessa camargo. vocês viram o ministro japonês que se suicidou após ter sido motivo de inquerito por corrupção? Não né. Mas aposto que a novela ontem todos viram. Alguém sabe como andam os processos da acusação do desabamento do metro de são paulo? não né, mas tem uma exposição do "da vince" no pitagoras e outras 2 em sampa, com belos desenhos fetos por designers italianos em releituras da espetacular (não tão espetacular quanto o espaço fotografado pelo hubble) obra do mago leonardo.
Tanta coisa acontecendo, mas enquanto o mundo explode, o hubble segue firme na sua missão de, ele tem mesmo uma missão? mas o mundo explode, as pessoas se matam , morrem e nem assim o hubble fotografa uma alma subindo pro céu, que segundo consta estaria logo acima da terra, justamente no lugar em que o hubble está. mas nada de fotinhas do paraisos e anjos tocando flautas em suas vestes estranhas. mas o hubble segue, a vida segue e a terra gira e o hubble nada nos acrescenta.
Mas, enquanto isso, a NASA nos envia imagens convidativas e belas (duvidoso) do emocionante, e cheio de escuros (cheio mesmo, em anos de Hubble no espaço, essa é a 2ª imagens que ele nos envia onde se ve alguma coisa alem de preto) espaço cideral.
quem sabe na esperança da gente querer mudar para o espaço, ou mudar o hubble de lugar, pra ele fotografar coisas mais, interessantes.
Tuesday, May 29, 2007
Vacas
quero acreditar na liberdade, na vontade de voar, de subverter, de reverter de revigoar.
quero acreditar nas pessoas, nos sorrisos, nas ironias, no choro.
quero as coisas mais coloridas, com cores vibrantes, cubistas ou até dadaistas.
quero sobreviver ao meu modo, recrair loucuras, adjetivar o caos.
acredito nas pessoas sonhadoras, nas que voam divagam divergem e nunca encontram razão.
pra que afinal toda essa razão? essa vil realidade crua que sangra?
acredito no mundo de frida khalo,nao no de almodovar. acredito nas pessoas menos ingenuas e mais geniosas, mais geniais mais gentis, mais gente.
acredito na beleza, na feiura no desequilibrio, equilibrio me faz mal, me adoece, eu apdeço equilibrado.
a inconstancia as subjetividades os barulhinhos bons.
já reparou o quanto as vacas são elegantes?
quero acreditar nas pessoas, nos sorrisos, nas ironias, no choro.
quero as coisas mais coloridas, com cores vibrantes, cubistas ou até dadaistas.
quero sobreviver ao meu modo, recrair loucuras, adjetivar o caos.
acredito nas pessoas sonhadoras, nas que voam divagam divergem e nunca encontram razão.
pra que afinal toda essa razão? essa vil realidade crua que sangra?
acredito no mundo de frida khalo,nao no de almodovar. acredito nas pessoas menos ingenuas e mais geniosas, mais geniais mais gentis, mais gente.
acredito na beleza, na feiura no desequilibrio, equilibrio me faz mal, me adoece, eu apdeço equilibrado.
a inconstancia as subjetividades os barulhinhos bons.
já reparou o quanto as vacas são elegantes?
Monday, May 28, 2007
Nuances
Graças ao deleitério de minha doce conexão e ao excesso de trabalhos de expressão gráfica e representação técnica não consegui escrever nada no dia 26, data oficial do nascimento do 667. Uma pena, mas deixei um post especial reservado para hoje, com algumas apreciações que eu tive, muito diferentes. é grande mas vale a pena. me valeu como um banho de água fria pra eu ver como são as coisas.
**************************************************************************************
Conversa no ônibus
Não há nada pior que greve metroviária. Eu não uso metro, mas aqules que dependem devem sentir pior que eu. Eu dependo de coletivo urbano, e quando os motoneiros (é assim o nome de quem dirige o metrô?) entram em greve minha vida vira um caos.
Tenho 16 opções diferentes de ônibus, dentre as quais 2 passam sempre vazios e custam R$2,00. 5 Passam vazios e custam R$2,40. Os outros passam transbordando gente. Eu pacientemente espero meu ônibus vazio de R$2,00 para ir para a escola, porém quando o metrô para não há onibus que passe vazio, a não ser que voce tenha muita sorte e não adianta paciência, tem que ter sorte e um pouco de maldade de ver a disância qual onibus vai passar vazio.
Quarta feira teve greve de metro em BH, e claro eu não sabia. então estranhei os onibus todos cheios, inclusives minhas opçoes de comodismo e economia. só soube da greve quando um cara ao meu lado reclamou comigo da greve (ele também utiliza meu artifício para ir pra federal sentado). Bom eu fiquei desesperado e observando qual ônibus ia passar vazio, quando eu vi um ônibus de R$2,40 vindo sem ninguém em pé. Resolvi pagar um pouco a mais e ir sentado.
Bom paguei R$0,40 a mais e tinha apenas 1 lugar sentado, pois nos outros 3 um ser bêbado e fedendo a cola gentilmente vomitou. Ai eu percebi que este ônibus vinha da pedreira, uma favela um pouca assima da lagoinha.
Bom não tenho problemas quanto a isso, e ando nos supletivos (que entram nas favelas) sempre, já que custam R$2,00 e geralmente vem vazios. E nem ligo muito pra cheiradores de cola e vomitões de ônibus. Voltando ao quiprocó, senteime na única cadeira vazia, bemno fundo, sabe aquelas últimas, ao lado de dois senhores de idade e dois garotos de no máximo 15 anos. Um era muito estranho e feio e tinha saliva escorrendo pela boca enquanto falava, que deixava a boca brilhante. era negro, tinha dreds no cabelo e usava uma camisa do são paulo. o outro tinha traços muito bonitos, estava mal cuidado e com o bigode nascendo que deixava uma má impressão, mas era muito bonito, tinha o cabelo grande e anelado e usava uma camisa do fluminense.
eles moravam na pedreir a econversavam muito, com muita naturalidade e expontaneidade. o transito estava um caos e fiquei quase uma hora dentro do ônibus, para andar 3 km. Então pude escutar muita coisa dos meninos, e parecia que eles falavam me provocando, por eu estar bem vestido ne com material de escola, já que eu ia pra faculdade.
Fiquei um pouco assutado no começo, mas logo depois me interessei no assunto. falavam sobre a favela e seus habitantes, um universo sempre muito obscuro e distante de mim, o que eu conhecia conhecia pelo que os outros contavam, nunca pelo que quem mora conta. eles falavam de traição e tráfico. uma vez envolvido nisso vc deve fidelidade, se não eles te apagam. um deles estava envolvido nisso (o bonito), e ambicionava contatos para enriquecer mais rápido, já que o dinheiro circulava pouco e o trabalho consumia muito tempo, de tal forma que não sobrava tempo pra roubar. Mas estava feliz já que já estava trabalhando em outro lugar, onde conseguiria mais contatos com traficantes melhores. um amigo dele que havia sido transferido pra área dele havia comprado um carro, um sítio e agora era sócio, morava em são paulo e coordenava tudo por lá.
o outro perguntou se era difícil conseguir contatos, ele disse que não, mas tinha uns caras que eram muito egoistas e não passavam as finas, e também ele já tinha uma arma, a hora que quisesse apagava um e pegava a boca pra ele, não que fosse fácil assim, mas ele já esta mais protegido.
um vizinho dele saiu da cadeia na semana anterior, voltou todo deformado. os policiais agrediram muito ele quando pegaram ele num ablitz, ele foi pro joão XXIII e ficou internado, depois saiu direto pra cadeia, e ficou 2 anos até conseguir liberação por causa da sude, o cara voltou doido, e prometeu vingança. matou um outro vizinho, achando que a culpa tinha sido dele. mas esse cara deformado é forte no morro, e ninguem meche com ele, e tá todo mundo comedo, de menos ele, ele tem um revolver, e isso dá segurança.
a mãe dele pediu pra ele parar com isso, e principalmente pra largar o vício, já que ia acabar consumindo a mercadoria e isso dá morte, já que ele não ia ter dinheiro pra pagar, mas ele mandou ela ficar tranquila e não se meter, ele consumia de outra boca, onde o pó era fino e sem mármore, era mais caro, mas fazia menos mal. e se a mãe desse no saco dele e le tb apagava ela, agora ele tinah que investir nele, ele tava novo, precisava de crescer, e só assim pra ficar rico.
nessa hora ele virou pra mim e dise: "estudar só sendo filhinhho de papai, pq no morro quem tem estudo dança, dá de tentar salvar o mundo e fala mais do que deve. voa fácil, nego estudado não tem maldade. e eu sou mau, mau mesmo. quero é grana e não salvar o mundo."
fiquei na minha, poderia iniciar um discurso sobre educação ali, mas não. eu concordo com ele. ele precisa é de dinheiro mesmo. não sei se essa é a forma mais pratica de se conseguir grana, mas é a mais rentável. quase descendo do onibus descobri pq ele precisava de grana. ia ser pai. ele e o outro. o outro tava no começo da gestação e ele já no 7º mês. precisava de grana rápido. a criança tava chegando.
o outro tb ia precisar, mas ele achava que roubando conseguia um tanto bom. e a mãe tb tem q trabalhar o filho tb é dela.
acho que me indentifiquei mais com o outro, que não ia trabalhar muito pra sustentar talarica como ele diz (bem típico de mim, acho que a mãe tem que trabalhar também), mas o coração do que trafica é maior. queria que a mãe só cuidasse da criança, já que ele queria um futuro bom pra ela. lugar de criança é com amãe, e mãe que se vire. ele queria era grana.
desci do ônibus, com uma visão diferente das coisas. o mundo é bom sebastião. e todo mundo trabalha, licito ou não, as pessoas querem melhorar de alguma forma. esse mundo ainda tem jeito, é só a gente dá chance as pessoas certas. as pessoas querem melhorar, e a tônica de ser lobo do proprio homem é aplicável em qualquer lugar. minah revolução social não preve mudar as pessoas, nem o lugar em que elas vivem. queria só pintar as casas, pras pessoas olharem prum morro mais alegre, e ver que ali também s erespira captalismo selvagem, onde todo mundo quer é ficar rico.
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Conversa no ônibus
Não há nada pior que greve metroviária. Eu não uso metro, mas aqules que dependem devem sentir pior que eu. Eu dependo de coletivo urbano, e quando os motoneiros (é assim o nome de quem dirige o metrô?) entram em greve minha vida vira um caos.
Tenho 16 opções diferentes de ônibus, dentre as quais 2 passam sempre vazios e custam R$2,00. 5 Passam vazios e custam R$2,40. Os outros passam transbordando gente. Eu pacientemente espero meu ônibus vazio de R$2,00 para ir para a escola, porém quando o metrô para não há onibus que passe vazio, a não ser que voce tenha muita sorte e não adianta paciência, tem que ter sorte e um pouco de maldade de ver a disância qual onibus vai passar vazio.
Quarta feira teve greve de metro em BH, e claro eu não sabia. então estranhei os onibus todos cheios, inclusives minhas opçoes de comodismo e economia. só soube da greve quando um cara ao meu lado reclamou comigo da greve (ele também utiliza meu artifício para ir pra federal sentado). Bom eu fiquei desesperado e observando qual ônibus ia passar vazio, quando eu vi um ônibus de R$2,40 vindo sem ninguém em pé. Resolvi pagar um pouco a mais e ir sentado.
Bom paguei R$0,40 a mais e tinha apenas 1 lugar sentado, pois nos outros 3 um ser bêbado e fedendo a cola gentilmente vomitou. Ai eu percebi que este ônibus vinha da pedreira, uma favela um pouca assima da lagoinha.
Bom não tenho problemas quanto a isso, e ando nos supletivos (que entram nas favelas) sempre, já que custam R$2,00 e geralmente vem vazios. E nem ligo muito pra cheiradores de cola e vomitões de ônibus. Voltando ao quiprocó, senteime na única cadeira vazia, bemno fundo, sabe aquelas últimas, ao lado de dois senhores de idade e dois garotos de no máximo 15 anos. Um era muito estranho e feio e tinha saliva escorrendo pela boca enquanto falava, que deixava a boca brilhante. era negro, tinha dreds no cabelo e usava uma camisa do são paulo. o outro tinha traços muito bonitos, estava mal cuidado e com o bigode nascendo que deixava uma má impressão, mas era muito bonito, tinha o cabelo grande e anelado e usava uma camisa do fluminense.
eles moravam na pedreir a econversavam muito, com muita naturalidade e expontaneidade. o transito estava um caos e fiquei quase uma hora dentro do ônibus, para andar 3 km. Então pude escutar muita coisa dos meninos, e parecia que eles falavam me provocando, por eu estar bem vestido ne com material de escola, já que eu ia pra faculdade.
Fiquei um pouco assutado no começo, mas logo depois me interessei no assunto. falavam sobre a favela e seus habitantes, um universo sempre muito obscuro e distante de mim, o que eu conhecia conhecia pelo que os outros contavam, nunca pelo que quem mora conta. eles falavam de traição e tráfico. uma vez envolvido nisso vc deve fidelidade, se não eles te apagam. um deles estava envolvido nisso (o bonito), e ambicionava contatos para enriquecer mais rápido, já que o dinheiro circulava pouco e o trabalho consumia muito tempo, de tal forma que não sobrava tempo pra roubar. Mas estava feliz já que já estava trabalhando em outro lugar, onde conseguiria mais contatos com traficantes melhores. um amigo dele que havia sido transferido pra área dele havia comprado um carro, um sítio e agora era sócio, morava em são paulo e coordenava tudo por lá.
o outro perguntou se era difícil conseguir contatos, ele disse que não, mas tinha uns caras que eram muito egoistas e não passavam as finas, e também ele já tinha uma arma, a hora que quisesse apagava um e pegava a boca pra ele, não que fosse fácil assim, mas ele já esta mais protegido.
um vizinho dele saiu da cadeia na semana anterior, voltou todo deformado. os policiais agrediram muito ele quando pegaram ele num ablitz, ele foi pro joão XXIII e ficou internado, depois saiu direto pra cadeia, e ficou 2 anos até conseguir liberação por causa da sude, o cara voltou doido, e prometeu vingança. matou um outro vizinho, achando que a culpa tinha sido dele. mas esse cara deformado é forte no morro, e ninguem meche com ele, e tá todo mundo comedo, de menos ele, ele tem um revolver, e isso dá segurança.
a mãe dele pediu pra ele parar com isso, e principalmente pra largar o vício, já que ia acabar consumindo a mercadoria e isso dá morte, já que ele não ia ter dinheiro pra pagar, mas ele mandou ela ficar tranquila e não se meter, ele consumia de outra boca, onde o pó era fino e sem mármore, era mais caro, mas fazia menos mal. e se a mãe desse no saco dele e le tb apagava ela, agora ele tinah que investir nele, ele tava novo, precisava de crescer, e só assim pra ficar rico.
nessa hora ele virou pra mim e dise: "estudar só sendo filhinhho de papai, pq no morro quem tem estudo dança, dá de tentar salvar o mundo e fala mais do que deve. voa fácil, nego estudado não tem maldade. e eu sou mau, mau mesmo. quero é grana e não salvar o mundo."
fiquei na minha, poderia iniciar um discurso sobre educação ali, mas não. eu concordo com ele. ele precisa é de dinheiro mesmo. não sei se essa é a forma mais pratica de se conseguir grana, mas é a mais rentável. quase descendo do onibus descobri pq ele precisava de grana. ia ser pai. ele e o outro. o outro tava no começo da gestação e ele já no 7º mês. precisava de grana rápido. a criança tava chegando.
o outro tb ia precisar, mas ele achava que roubando conseguia um tanto bom. e a mãe tb tem q trabalhar o filho tb é dela.
acho que me indentifiquei mais com o outro, que não ia trabalhar muito pra sustentar talarica como ele diz (bem típico de mim, acho que a mãe tem que trabalhar também), mas o coração do que trafica é maior. queria que a mãe só cuidasse da criança, já que ele queria um futuro bom pra ela. lugar de criança é com amãe, e mãe que se vire. ele queria era grana.
desci do ônibus, com uma visão diferente das coisas. o mundo é bom sebastião. e todo mundo trabalha, licito ou não, as pessoas querem melhorar de alguma forma. esse mundo ainda tem jeito, é só a gente dá chance as pessoas certas. as pessoas querem melhorar, e a tônica de ser lobo do proprio homem é aplicável em qualquer lugar. minah revolução social não preve mudar as pessoas, nem o lugar em que elas vivem. queria só pintar as casas, pras pessoas olharem prum morro mais alegre, e ver que ali também s erespira captalismo selvagem, onde todo mundo quer é ficar rico.
Friday, May 25, 2007
Monday, May 21, 2007
Por que eu gosto é de rosas
Sábado fui na chopperia, conforme manda a tradição. teve show da Manú e isso sempre é bom. voces deveriam ir a um show dela, com boa compania e com bastante gás pra cantar e bater palmas.
O show foi gracioso, mas o mais legal foi a cena repetida desde a ultima vez da musica rosas. A musica não é tão boa, mas o fenomeno que ocorre é muito bom.
A manú é gay (lesbica como queiram) e isso atrai uma legiãod e homos para seus shows emocionates. eles (elas) são muito engraçados e entusiasmam muito, deixando o show vibrante. não sei por que fica engraçado e não fica caricatural, fica divertido.
É tão bacana (Uhú). mas o fato mais prosaico é que eles (elas) se jogam, oh e como se jogam, ao som dessa musica, levantam, cantam, batem palmas e dançam descontroladamente, é otimo, é muito engraçado e dá vontade de fazer junto. sem exageros, ela tocou 4 vezes a música...
Foi ótimo, eu bill e láro... bill me deu cachaça e prometeu tomar benflogim comigo.
tá marcado.
só pra constar.
O show foi gracioso, mas o mais legal foi a cena repetida desde a ultima vez da musica rosas. A musica não é tão boa, mas o fenomeno que ocorre é muito bom.
A manú é gay (lesbica como queiram) e isso atrai uma legiãod e homos para seus shows emocionates. eles (elas) são muito engraçados e entusiasmam muito, deixando o show vibrante. não sei por que fica engraçado e não fica caricatural, fica divertido.
É tão bacana (Uhú). mas o fato mais prosaico é que eles (elas) se jogam, oh e como se jogam, ao som dessa musica, levantam, cantam, batem palmas e dançam descontroladamente, é otimo, é muito engraçado e dá vontade de fazer junto. sem exageros, ela tocou 4 vezes a música...
Foi ótimo, eu bill e láro... bill me deu cachaça e prometeu tomar benflogim comigo.
tá marcado.
só pra constar.
Thursday, May 17, 2007
667 ENTREVISTA - CÉZAR AUGUSTO
Cézar Augusto por Cézar Augusto - de um temperamento complicado, explosivo, politicamente incorreto, fumante e apreciador de uma boa cerveja. Nessa conversa iniciada ontem as 22:00 h e transcrita hoje pela manhã cézar se apresenta, como alguém em constante devir como ele gosta de dizer, infeliz e incapaz de tomar decisões. Conheça Cézar Augusto, o blogueiro responsável pelo 667.
667 - Então peeto de um 1 ano de 667...
Cézar - Pois é, nem eu imaginava que teria tanta paciencia para alimentar minhas loucuras por tanto tempo. Acho que é a coisa que mais tempo tem durado na minha vida, não, se bem que o cabelo durou mais (risos).
667 - Suas coisas não costumam durar muito?
Cézar - Não. Sou muito preguiçoso, funciono bem nos momentos iniciais, consigo até ser um pouco produtivo, mas com o tempo vou cansando e tudo se torna um martirio, não consigo dar seguimento a nada. Isso é uma das verdades incontestáveis da minha vida.
667 - Isso te torna estressado?
cézar - Não sei. heidegger fala de devir, que significa efemeridade, constante mudança e claro que eu me adequo muito bem a isso. mas não acho que isso me torna estressado, acho que sou um pouco chato, até bastante as vezes mas não que isso tenha me atrapalhado. Só chateio as pessoas que ficam perto de mim.
667 - falar em chatear você tem inimigos?
cézar - Por que da pergunta? Sou muito chato?
667 - não é bem isso, mas você tme um humor complicado...
cézar - olha não sei se tenho inimigos e ficaria até feliz em ter, isso me faz perceber que me notam, mas isso é papo de gente estupida que se vangloria de ser invejada , quando na verdade não é nada, é um zé ninguém brigando pra ser mais que o outro. não sei de inimigos, tive alguns problemas com algumas pessoas mas nada que me excitasse. claro que tem sempre alguém que não gosta de você, e acho que as vezes falo demais e isso pode irritar os outros.
667 - você tem muitos defeitos?
cézar - oras, lógico. todo mundo tem. quer dizer, eu tenho. isso é normal, acho que se eu não tivesse não seria tão bacana. mas acho que o pior deles nem é falar demais, acho que é minha flata de animo, não consigo gostar das coisas muito tempo.
667 - então você não dura em relacionamentos
cézar - nunca me relacionei sério com ninguém, não que eu nunca quisesse.
667 - mas você gosta de alguém?
cézar - não sei. antes eu achava que estava apaixonado, mas logo descobri que não era isso. eu crio uma imagem das pessoas que eu quero. até conhece-las e ver que não aguento mais. isso sem me relacionar, me relacionando então, deve ser o fim, não sou nada namorável...
667 - por que você diz isso?
cézar - acho que não sei ser romantico, sou muito timido e isso me faz frio demais. não sei falar coisinhas bonitinhas, nem agrados fofos.
667 - falar de romantismo, você nunca escreve de amor?
cézar - não. é uma coisa que não sei escrever. não sei falar bonito, não como se deve, sou um pouco zé da luz pra falar de amor... mas sei reclamar de ser não amado, e isso eu faço com bastante frequencia (risos)...
667 - vamos faalr de escrever. como foram esses 12 meses a frente do 667?
cézar - você fala como se eu estivesse abandonando o cargo... mas foi bacana. Bom começou de subto. na verdade ele já tem mais que 1 ano. a primeira postagem foi em abril, mas não considerei, apaguei pra recomeçar em maio. tinha escrito sobre a minha formatura, estava com raiva da comissãoe escrevi pra provocar, mas não gostei e apaguei. deposi quando começei a trabalhar algumas semanas depois resolvi escrever. daí não parei. tem sido ótimo, inconstante e tenho ganho novos amigos.
667 - o 667 já mudou algumas vezes de cara né?
cézar - (risos) senti isso como uma reclamação. mas vai ser sempre assim. nunca estou satisfeito. nem com o que eu escrevo nem com a cara do blog. só não quero que ele tenha cara. oras, ele é uma massa em constante moldagem, eu criar um estilo significa privar muita cois ado que pode acontecer. as potencialidades disso aqui são inimaginaveis, e eu gosto de brincar com elas, vide as nuances das postagens. falo de carro, dinehiro politica, desenho e música no memso tom.
667 - algum post te marcou?
cézar - vários. alguns por certas coisinhas bobas, como os primeiros que tiveram comentários extramigos e outros por terem sido importantes. mas acho que o mais importante foi o da cicarelli que foi até publicado. fiquei com muito medo, pois chamei ela de puta, ai pensei, se ela lê... já conseguiu fechar o youtube, agora me processa e eu vou preso, mas nada aconteceu, acho que ela só sabe trepar e por as pessoas pra beijar, ler ainda não (risos).
667 - o que vem pela frente?
cézar - acho que vou mudar de curso.
667 - o curso do blog? o blog vai mudar?
cézar - não, quer dizer não sei. estava falando da faculdade, mas o blog vai ganhar uma cara nova. um amigo vai desenvolver. isso custa caro sabia? mas ele merece. mas os posts continuam os mesmos. acho que um pouco mais secos. senti que ele já mudou muito. não escrevo mais como eu escrevia antes, minha paciencia também diminuiu, mãs isso não justifica. fato é que o blog agora vai ter um apelo popular, tenho intenção de viver dele um dia, então vou iniciar uma campanha de popularização. preciso disso, não é ficar famoso, mas quero que isso sirva para mais coisas que eu cuspir disparates. quero que as pessoas debatam, comentem e eu ganhe dinhero.
667 - vai trocar de curso de novo?
cézar - (risos) eu disse que não pudia fazer muito tempo a mesma coisa (risos)... mas isso nao é bem assim. um curso superior significa orientar toda uma vida em função de alguma coisa. vc não escolhe apenas uma profissão, você escolhe muito mais coisa. desde as roupas que você passará a usar aos lugares que você vai frequentar. gosto de design, e da vida de designer. mas não quero ser um desenhista industrial, quero ser criativo. quero desenhar móveis. coisas para se usar em casa, planejar espaços. gosto disso, e o produto não me satisfaz nesse ponto. acho que na decoração vou me encontrar. o dificil vai ser aguentar o preconceito, tanto do mercado quato das pessoas, mas me supero. quero muito isso, tenho que dedicar, a verdade é essa. não é facil pra ninguém.
667 - com tantas indecisões e guinadas na sua vida, você consegue ser feliz?
cézar - não. acho que isso eu não consigo. felicidade pra mim só se for clandestina. mas não procuro ser feliz também. procuro estar feliz o que é bem diferente. faço planos de contentação momentanea, e isso me basta nos primeiros 15 minutos, os 15 seguintes me fazem fazer novos planos e sigo nessa, não sei decidir, não sei gostar e nem ir do inicio ao fim, mas vou levando, já levo você nas costas a 1 ano, isso é muito, é um peso muito grande sabia? vc tá bem gordo (risos).
667 - e como é o cézar longe dos afazeres?
cézar - um fumante, critico reclamão que troca qualquer coisa por uma cerveja gelada num bar.
667 - você tem vicios?
cézar - você diz de cigarro? isso não é vicio, isso causa cancer, mas não é uma dependencia tão degradante quanto a que eu tenho pelas pessoas. não sei viver nem me virar sozinho. não consigo sair de casa sem ter alguem em mente pra conversar e não vou sozinho nos lugares, não nos que eu não tenho certeza que tenha algume que eu goste. mas eu gosto de poucas pessoas e isso me degrada mais ainda. odeio ficar sozinho e não gosto de animais. ou eu caso ou eu caso (risos). sou viciado em bons amigos (risos).
667 - mas esse cézar é uma pessoa complicada não?
cézar - não. odeio essas qualidades, complicado, complexo e polemico. isso é teatro. eu sou é irritaqnte, e sou mesmo. sou amor ou odio. e geralmente ais odio que amor. não gosto de várias coisas, tenho carencias insoluveis, não como varias coisas e tenho um senso plástico capaz de ofender alguem. mas como diria young, é como ter um rolls royce. se você não conseguir pagar a manutenção opte por um fusca.
667 - alguma ultima consideração?
cézar - não sei. (pausa longa e silenciosa). tinha muito mais coisas pra falr e pra questionar, acredito que você tambem tinha muitas coisas pra me perguntar. só tenho a agradecer esse 1 ano. foram muitas coisas complicadas, momentos legais, amigos e gente bacana andando por estas bandas. coisas escritas legais e outras nem tanto, mas foram coisas interessantes, momentos legais. esperem por mais um ano, e outros. muita coisa ainda vai acontecer, talvez ganhemos colaboradores, gente bacana conversando com a gente e debates legais. temos um longo caminho pela frente. obrigado 667 e obrigado amigos interlocutores. um brinde a nós!
667 - Então peeto de um 1 ano de 667...
Cézar - Pois é, nem eu imaginava que teria tanta paciencia para alimentar minhas loucuras por tanto tempo. Acho que é a coisa que mais tempo tem durado na minha vida, não, se bem que o cabelo durou mais (risos).
667 - Suas coisas não costumam durar muito?
Cézar - Não. Sou muito preguiçoso, funciono bem nos momentos iniciais, consigo até ser um pouco produtivo, mas com o tempo vou cansando e tudo se torna um martirio, não consigo dar seguimento a nada. Isso é uma das verdades incontestáveis da minha vida.
667 - Isso te torna estressado?
cézar - Não sei. heidegger fala de devir, que significa efemeridade, constante mudança e claro que eu me adequo muito bem a isso. mas não acho que isso me torna estressado, acho que sou um pouco chato, até bastante as vezes mas não que isso tenha me atrapalhado. Só chateio as pessoas que ficam perto de mim.
667 - falar em chatear você tem inimigos?
cézar - Por que da pergunta? Sou muito chato?
667 - não é bem isso, mas você tme um humor complicado...
cézar - olha não sei se tenho inimigos e ficaria até feliz em ter, isso me faz perceber que me notam, mas isso é papo de gente estupida que se vangloria de ser invejada , quando na verdade não é nada, é um zé ninguém brigando pra ser mais que o outro. não sei de inimigos, tive alguns problemas com algumas pessoas mas nada que me excitasse. claro que tem sempre alguém que não gosta de você, e acho que as vezes falo demais e isso pode irritar os outros.
667 - você tem muitos defeitos?
cézar - oras, lógico. todo mundo tem. quer dizer, eu tenho. isso é normal, acho que se eu não tivesse não seria tão bacana. mas acho que o pior deles nem é falar demais, acho que é minha flata de animo, não consigo gostar das coisas muito tempo.
667 - então você não dura em relacionamentos
cézar - nunca me relacionei sério com ninguém, não que eu nunca quisesse.
667 - mas você gosta de alguém?
cézar - não sei. antes eu achava que estava apaixonado, mas logo descobri que não era isso. eu crio uma imagem das pessoas que eu quero. até conhece-las e ver que não aguento mais. isso sem me relacionar, me relacionando então, deve ser o fim, não sou nada namorável...
667 - por que você diz isso?
cézar - acho que não sei ser romantico, sou muito timido e isso me faz frio demais. não sei falar coisinhas bonitinhas, nem agrados fofos.
667 - falar de romantismo, você nunca escreve de amor?
cézar - não. é uma coisa que não sei escrever. não sei falar bonito, não como se deve, sou um pouco zé da luz pra falar de amor... mas sei reclamar de ser não amado, e isso eu faço com bastante frequencia (risos)...
667 - vamos faalr de escrever. como foram esses 12 meses a frente do 667?
cézar - você fala como se eu estivesse abandonando o cargo... mas foi bacana. Bom começou de subto. na verdade ele já tem mais que 1 ano. a primeira postagem foi em abril, mas não considerei, apaguei pra recomeçar em maio. tinha escrito sobre a minha formatura, estava com raiva da comissãoe escrevi pra provocar, mas não gostei e apaguei. deposi quando começei a trabalhar algumas semanas depois resolvi escrever. daí não parei. tem sido ótimo, inconstante e tenho ganho novos amigos.
667 - o 667 já mudou algumas vezes de cara né?
cézar - (risos) senti isso como uma reclamação. mas vai ser sempre assim. nunca estou satisfeito. nem com o que eu escrevo nem com a cara do blog. só não quero que ele tenha cara. oras, ele é uma massa em constante moldagem, eu criar um estilo significa privar muita cois ado que pode acontecer. as potencialidades disso aqui são inimaginaveis, e eu gosto de brincar com elas, vide as nuances das postagens. falo de carro, dinehiro politica, desenho e música no memso tom.
667 - algum post te marcou?
cézar - vários. alguns por certas coisinhas bobas, como os primeiros que tiveram comentários extramigos e outros por terem sido importantes. mas acho que o mais importante foi o da cicarelli que foi até publicado. fiquei com muito medo, pois chamei ela de puta, ai pensei, se ela lê... já conseguiu fechar o youtube, agora me processa e eu vou preso, mas nada aconteceu, acho que ela só sabe trepar e por as pessoas pra beijar, ler ainda não (risos).
667 - o que vem pela frente?
cézar - acho que vou mudar de curso.
667 - o curso do blog? o blog vai mudar?
cézar - não, quer dizer não sei. estava falando da faculdade, mas o blog vai ganhar uma cara nova. um amigo vai desenvolver. isso custa caro sabia? mas ele merece. mas os posts continuam os mesmos. acho que um pouco mais secos. senti que ele já mudou muito. não escrevo mais como eu escrevia antes, minha paciencia também diminuiu, mãs isso não justifica. fato é que o blog agora vai ter um apelo popular, tenho intenção de viver dele um dia, então vou iniciar uma campanha de popularização. preciso disso, não é ficar famoso, mas quero que isso sirva para mais coisas que eu cuspir disparates. quero que as pessoas debatam, comentem e eu ganhe dinhero.
667 - vai trocar de curso de novo?
cézar - (risos) eu disse que não pudia fazer muito tempo a mesma coisa (risos)... mas isso nao é bem assim. um curso superior significa orientar toda uma vida em função de alguma coisa. vc não escolhe apenas uma profissão, você escolhe muito mais coisa. desde as roupas que você passará a usar aos lugares que você vai frequentar. gosto de design, e da vida de designer. mas não quero ser um desenhista industrial, quero ser criativo. quero desenhar móveis. coisas para se usar em casa, planejar espaços. gosto disso, e o produto não me satisfaz nesse ponto. acho que na decoração vou me encontrar. o dificil vai ser aguentar o preconceito, tanto do mercado quato das pessoas, mas me supero. quero muito isso, tenho que dedicar, a verdade é essa. não é facil pra ninguém.
667 - com tantas indecisões e guinadas na sua vida, você consegue ser feliz?
cézar - não. acho que isso eu não consigo. felicidade pra mim só se for clandestina. mas não procuro ser feliz também. procuro estar feliz o que é bem diferente. faço planos de contentação momentanea, e isso me basta nos primeiros 15 minutos, os 15 seguintes me fazem fazer novos planos e sigo nessa, não sei decidir, não sei gostar e nem ir do inicio ao fim, mas vou levando, já levo você nas costas a 1 ano, isso é muito, é um peso muito grande sabia? vc tá bem gordo (risos).
667 - e como é o cézar longe dos afazeres?
cézar - um fumante, critico reclamão que troca qualquer coisa por uma cerveja gelada num bar.
667 - você tem vicios?
cézar - você diz de cigarro? isso não é vicio, isso causa cancer, mas não é uma dependencia tão degradante quanto a que eu tenho pelas pessoas. não sei viver nem me virar sozinho. não consigo sair de casa sem ter alguem em mente pra conversar e não vou sozinho nos lugares, não nos que eu não tenho certeza que tenha algume que eu goste. mas eu gosto de poucas pessoas e isso me degrada mais ainda. odeio ficar sozinho e não gosto de animais. ou eu caso ou eu caso (risos). sou viciado em bons amigos (risos).
667 - mas esse cézar é uma pessoa complicada não?
cézar - não. odeio essas qualidades, complicado, complexo e polemico. isso é teatro. eu sou é irritaqnte, e sou mesmo. sou amor ou odio. e geralmente ais odio que amor. não gosto de várias coisas, tenho carencias insoluveis, não como varias coisas e tenho um senso plástico capaz de ofender alguem. mas como diria young, é como ter um rolls royce. se você não conseguir pagar a manutenção opte por um fusca.
667 - alguma ultima consideração?
cézar - não sei. (pausa longa e silenciosa). tinha muito mais coisas pra falr e pra questionar, acredito que você tambem tinha muitas coisas pra me perguntar. só tenho a agradecer esse 1 ano. foram muitas coisas complicadas, momentos legais, amigos e gente bacana andando por estas bandas. coisas escritas legais e outras nem tanto, mas foram coisas interessantes, momentos legais. esperem por mais um ano, e outros. muita coisa ainda vai acontecer, talvez ganhemos colaboradores, gente bacana conversando com a gente e debates legais. temos um longo caminho pela frente. obrigado 667 e obrigado amigos interlocutores. um brinde a nós!
Monday, May 14, 2007
Carta aberta a sociedade civil organizada
Dentre as inumeras coisas que aconteceram essa semana, e olha que foram muitas, uma sutil me chamou atenção. Passaria desapercebida por muitos, como creio passou, devido a constante presença do Papa no noticiário nacional. Porém, eu esperto e agil na percepção (de onde eu tirei isso?) não deixei escapar os 30% do nosso presidente.
Sim, Lulinha paz e amor se deu por exclusivo merecimento e claro a necessidade de pagar suas contas um aumento doce de 30%. Bom claro que isso num salário de fome que ganha um presidente não significa nada e talvez não dê nem para dar gorjeta nos restaurantes finos que alguém da estirpe de um presidente fino e elegante qual o nosso frequenta.
Lógico que um salário na casa de R$8.000,00 não significa nada nos dias de hoje, e levando uma vida de gastos incontáveis como o nosso presidente leva, talvez o pobre coitado frequente mensalmente a fila dos usuários de cheque especial, assim como eu. O salário mínimo que ganha o presidente, acredito eu não dê para pagar os funcionários que trabalham na granja do torto, principalmente o sommelier (é assim que se escreve?) que seleciona as melhores cachaças para nosso dignissimo.
Eu no meu papel de cidadão consciente não posso aceitar calado que um presidente de uma nação como o Brasil, ganhe tamanha miséria para manter as aparencias, frente aos embaixadores com salários milionários de outros países como o Camboja, o Uzbersquistão e Açores que frequentam a casa do Sr. Luiz. É degradante e diminui sensivelmente a alto-estima do ilustrissimo e, segundo uma amiga pscicóloga, pode levar até ao alcoolismo.
Na esperança de dias melhores para meu querido presidente, salário mais digno e auxilios mais úteis que um auxilio selo (quem ainda usa selo nesse país?) sugiro ao senhor que entre um dia, preferencialmente numa segunda pela manhã na fila do SINE, na busca por um emprego melhor remunerado.
Claro já o advirto que a luta pela escalada social é dura e vai exigir do senhor acordar as 3:00 da manhã para pegar o coletivo (sim aquele onibus) e chegar na fila as 3:30. O SINE abre as 8:00, logo você terá tempo para pensar no que o senhor quer trabalhar. alguns empregos, esses high society, lhe darão alguns novos beneficios até então desconhecidos pelo senhor, como o auxilio transporte, o auxilio alimentação e a cesta uniforme de alimentação. esses servem para você utilizar os serviços de excelente qualidade que nosso governo nos oforece, como os onibus coletivos, os restaurantes populares e as cestas básicas com produtos de primeiríssima linha.
Caso ainda assim o senhor prefira utlizar de outros métodos para conseguir dar uma vida digna e sossegada aos seus descendentes silvas, aprenda com os acionistas do meu banco (ABN-Amaro) a se manifestar, com seus jatinhos particulares, seus helicopteros, iates e partidas extenuantes de tenis e golf.
Certo de que a socieade civil organizada tomará conhecimento e se sensibilizará pela situação salarial vexamosa pela qual o dignissimo passa frente a oposição e aos colegas do Sri-Lanka e Bangladesh, torço para que você ao menos consiga um ensino publico de qualidade para seus filhos.
Sim, Lulinha paz e amor se deu por exclusivo merecimento e claro a necessidade de pagar suas contas um aumento doce de 30%. Bom claro que isso num salário de fome que ganha um presidente não significa nada e talvez não dê nem para dar gorjeta nos restaurantes finos que alguém da estirpe de um presidente fino e elegante qual o nosso frequenta.
Lógico que um salário na casa de R$8.000,00 não significa nada nos dias de hoje, e levando uma vida de gastos incontáveis como o nosso presidente leva, talvez o pobre coitado frequente mensalmente a fila dos usuários de cheque especial, assim como eu. O salário mínimo que ganha o presidente, acredito eu não dê para pagar os funcionários que trabalham na granja do torto, principalmente o sommelier (é assim que se escreve?) que seleciona as melhores cachaças para nosso dignissimo.
Eu no meu papel de cidadão consciente não posso aceitar calado que um presidente de uma nação como o Brasil, ganhe tamanha miséria para manter as aparencias, frente aos embaixadores com salários milionários de outros países como o Camboja, o Uzbersquistão e Açores que frequentam a casa do Sr. Luiz. É degradante e diminui sensivelmente a alto-estima do ilustrissimo e, segundo uma amiga pscicóloga, pode levar até ao alcoolismo.
Na esperança de dias melhores para meu querido presidente, salário mais digno e auxilios mais úteis que um auxilio selo (quem ainda usa selo nesse país?) sugiro ao senhor que entre um dia, preferencialmente numa segunda pela manhã na fila do SINE, na busca por um emprego melhor remunerado.
Claro já o advirto que a luta pela escalada social é dura e vai exigir do senhor acordar as 3:00 da manhã para pegar o coletivo (sim aquele onibus) e chegar na fila as 3:30. O SINE abre as 8:00, logo você terá tempo para pensar no que o senhor quer trabalhar. alguns empregos, esses high society, lhe darão alguns novos beneficios até então desconhecidos pelo senhor, como o auxilio transporte, o auxilio alimentação e a cesta uniforme de alimentação. esses servem para você utilizar os serviços de excelente qualidade que nosso governo nos oforece, como os onibus coletivos, os restaurantes populares e as cestas básicas com produtos de primeiríssima linha.
Caso ainda assim o senhor prefira utlizar de outros métodos para conseguir dar uma vida digna e sossegada aos seus descendentes silvas, aprenda com os acionistas do meu banco (ABN-Amaro) a se manifestar, com seus jatinhos particulares, seus helicopteros, iates e partidas extenuantes de tenis e golf.
Certo de que a socieade civil organizada tomará conhecimento e se sensibilizará pela situação salarial vexamosa pela qual o dignissimo passa frente a oposição e aos colegas do Sri-Lanka e Bangladesh, torço para que você ao menos consiga um ensino publico de qualidade para seus filhos.
Thursday, May 10, 2007
Atirei no mar
Sabe, tem mais de ano que vi o tão formoso e cadente documentário a pessoa é para o que nasce.
Claro que na minha huilde opinião é um das melhores, se não a melhor, obras do audio visual nacional dos ultimos tempos. Tocar a alma como elas é muito para mim.
Hoje escolhendo qual diretor iria apresentar num trabalho sobre percepção acabei recaindo em Roberto Berline, diretor de tal formosura. e como não poderia de ser, ao ver os dois curtas que originaram a peça me apeteci em prantos. ainda me faz chorar, muito a cena das tres irmãs contando de sua vida, de ter que sustentar 14 irmãos com trocados e esmolas recebidos em cantorias.
E terminar com um apoteótico show em um festival de musica brasileira. elas mereceriam muito mais, ela seus ganzas e suas musicas inocentes. seus olhares tão misticos e mesmo assim tão simplistas sobre a vida. precisamos de mais ceguinhas de camopina grande em nossas vidas.
"A pessoa, ah, a pessoa é para o que nasce, enquanto isso a gente vai levando até onde dar"
http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1822
assista, esse é o documentário onde o diretor conheceu as ceguinhas, dura 3 minutos, é um especial pro fantastico.
http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1010
este é o curta de 6 minutos produzidos logo após a descoberta e encantamento com as irmãs. deste premiado curta, surgiu o documentário e tb o grande alavanco da carreira das irmãs.
o documentário mesmo (longa) longa vc deve procurar em sua locadora.
aproveita e dá uma olhada no portal de curtas, faz o cadastro e explora a cinemotecea nacional. dê uma chance aos curtas interessantes que o brasil tb produz.
http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?busca=a+pessoa+%E9+para+o+que+nasce¶m1=homebusca&check=disco#
esse link te leva até as musicas do documentário. o cd 1 são as proprias ceguinhas e seus ganzas tocando.
no cd 2 bandas convidadas para tocar as musicas. dentre elas destaco mombojó, pato fu e elba ramalho com versões lindíssimas.
Claro que na minha huilde opinião é um das melhores, se não a melhor, obras do audio visual nacional dos ultimos tempos. Tocar a alma como elas é muito para mim.
Hoje escolhendo qual diretor iria apresentar num trabalho sobre percepção acabei recaindo em Roberto Berline, diretor de tal formosura. e como não poderia de ser, ao ver os dois curtas que originaram a peça me apeteci em prantos. ainda me faz chorar, muito a cena das tres irmãs contando de sua vida, de ter que sustentar 14 irmãos com trocados e esmolas recebidos em cantorias.
E terminar com um apoteótico show em um festival de musica brasileira. elas mereceriam muito mais, ela seus ganzas e suas musicas inocentes. seus olhares tão misticos e mesmo assim tão simplistas sobre a vida. precisamos de mais ceguinhas de camopina grande em nossas vidas.
"A pessoa, ah, a pessoa é para o que nasce, enquanto isso a gente vai levando até onde dar"
http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1822
assista, esse é o documentário onde o diretor conheceu as ceguinhas, dura 3 minutos, é um especial pro fantastico.
http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1010
este é o curta de 6 minutos produzidos logo após a descoberta e encantamento com as irmãs. deste premiado curta, surgiu o documentário e tb o grande alavanco da carreira das irmãs.
o documentário mesmo (longa) longa vc deve procurar em sua locadora.
aproveita e dá uma olhada no portal de curtas, faz o cadastro e explora a cinemotecea nacional. dê uma chance aos curtas interessantes que o brasil tb produz.
http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?busca=a+pessoa+%E9+para+o+que+nasce¶m1=homebusca&check=disco#
esse link te leva até as musicas do documentário. o cd 1 são as proprias ceguinhas e seus ganzas tocando.
no cd 2 bandas convidadas para tocar as musicas. dentre elas destaco mombojó, pato fu e elba ramalho com versões lindíssimas.
Monday, May 07, 2007
Início
1 ano das histórias do vizinho do 666.
Quanta coisa já não passou por essa mesma tela de criara postagens. A palavra criar me inspira e como me inspira.
1 ano do blog, e a festa é nossa fiéis colaboradores, telespectadores, teleativistas das marcas deixadas por Cézar.
Estou preparando uma onda de comemorações por este belo, feliz e aconchegante 1 ano, de sucesso mensurável e de grandes amigos feitos, de desabafos e palavras de amor gritadas ao vazio da internete.
Confissões de uma cabeça louca, informação, apreciações e desaparições.
Obrigado 667!
Para sempre.
Quanta coisa já não passou por essa mesma tela de criara postagens. A palavra criar me inspira e como me inspira.
1 ano do blog, e a festa é nossa fiéis colaboradores, telespectadores, teleativistas das marcas deixadas por Cézar.
Estou preparando uma onda de comemorações por este belo, feliz e aconchegante 1 ano, de sucesso mensurável e de grandes amigos feitos, de desabafos e palavras de amor gritadas ao vazio da internete.
Confissões de uma cabeça louca, informação, apreciações e desaparições.
Obrigado 667!
Para sempre.
Mundo azul
Quando imagino todas as bobagens que permeiam nosso espaço comedido de relacionamentos mal posso comentar sobre certas atrocidades que são inerentes a espécie humana.
Mas não vou me bastar de ficar criticando. Resolvi fazer algo bom, algo que valha a pena. Surgiu de onde eu menos esperava a ideia, e no meio de uma loucura e piada infeliz - lula metaleiro/metalurgico, toda uma discussão sobre política, tributos capitalismo e governo surgiu, deixando até os mais estúpidos perplexos com tamanha inteligencia que foi gritada a mais de 100 pessoas em uma manhã de domingo. Sim amigos o SoulSeek ainda tem salvação. E digo mais, se o Soulseek tem salvação, o Brasil ainda se salva.
http://br.groups.yahoo.com/group/acao_reacao/
a propósito, o Jonas tem um IPod, que inveja.
Mas não vou me bastar de ficar criticando. Resolvi fazer algo bom, algo que valha a pena. Surgiu de onde eu menos esperava a ideia, e no meio de uma loucura e piada infeliz - lula metaleiro/metalurgico, toda uma discussão sobre política, tributos capitalismo e governo surgiu, deixando até os mais estúpidos perplexos com tamanha inteligencia que foi gritada a mais de 100 pessoas em uma manhã de domingo. Sim amigos o SoulSeek ainda tem salvação. E digo mais, se o Soulseek tem salvação, o Brasil ainda se salva.
http://br.groups.yahoo.com/group/acao_reacao/
a propósito, o Jonas tem um IPod, que inveja.
Thursday, May 03, 2007
projeto para escola - parte 2
o realese está pronto!
Realese –
"Mire e veja: o mais importante e bonito, do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando".(Guimarães Rosa)
Sempre gostei do universo infantil. As possibilidades incontáveis das transmutações lixo-luxo que sobrevoam a consciência dócil e sensitiva das crianças me deixam fascinado.
Questões como bem e mal, o amor e a coragem são facilmente sintetizados em sorrisos, brincadeiras, vivências, espirituosidade e virtuosismo de dar inveja a qualquer um que se proponha a contar histórias. Ah as histórias. Acredito que no emaranhado das histórias multifacetadas e fantásticas do universo de Guimarães Rosa que encontramos as descrições mais tênues e sinceras, que mais se assemelham ao universo inventivo infantil.
Enquanto criança sempre tive uma ligação muito forte com animais, principalmente com aqueles que raramente víamos, e também aqueles que só nós conseguíamos ver. Criar enquanto criança é sempre mais fácil: ouvir histórias e conseguir abstrair delas sentidos inocentes e tão sensatos e recriar em um universo plural e solitário toda a amplitude das histórias de cobras que sorriam, tamanduás que abraçavam e cachorros que adotavam filhotes de lobo é parte intrínseca do imaginário de qualquer criança.
Acho que aí se firma um tratado silencioso entre as veredas de Guimarães e a iconografia do imaginário infantil. Questões como o bem e o mal, Deus e o diabo, o medo e a coragem, o amor indecifrável nos põe a frente da natureza dos bichos e a natureza humana.
Hoje não sei mais se Guimarães se manteve uma eterna criança ou se as crianças são tão adultas a ponto de compreender a grandeza das histórias. Não importa, como o próprio Guimarães diz, o sertão é um só e por não ter portas e janelas está em todo lugar.
Lançar mão de todos esses recursos iconográficos que permeiam os peculiares universos foi a sacada pra ligar e representar a inocência e a luta, a criatividade e as transmutações. Buscar inspiração nas bolas de gude, na poesia da roça, nas brincadeiras que há muito foram perdidas no tempo. Transmutar rolos de papel higiênico em sertanejos, grandes espantalhos estilizados. Brincar com formas, cores e possibilidades, enveredar-se e se deixar levar pela leveza, simplicidade e senso de reaproveitamento que envolveu os brinquedos e a infância. Cada forma, cada traço, cada linha cor tudo tem uma história, um porque um registro atemporal da síntese imagética infantil. Bem vindo ao universo roseano, bem vindo a grande fábula infantil. No sertão tudo é possível.
Realese –
"Mire e veja: o mais importante e bonito, do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando".(Guimarães Rosa)
Sempre gostei do universo infantil. As possibilidades incontáveis das transmutações lixo-luxo que sobrevoam a consciência dócil e sensitiva das crianças me deixam fascinado.
Questões como bem e mal, o amor e a coragem são facilmente sintetizados em sorrisos, brincadeiras, vivências, espirituosidade e virtuosismo de dar inveja a qualquer um que se proponha a contar histórias. Ah as histórias. Acredito que no emaranhado das histórias multifacetadas e fantásticas do universo de Guimarães Rosa que encontramos as descrições mais tênues e sinceras, que mais se assemelham ao universo inventivo infantil.
Enquanto criança sempre tive uma ligação muito forte com animais, principalmente com aqueles que raramente víamos, e também aqueles que só nós conseguíamos ver. Criar enquanto criança é sempre mais fácil: ouvir histórias e conseguir abstrair delas sentidos inocentes e tão sensatos e recriar em um universo plural e solitário toda a amplitude das histórias de cobras que sorriam, tamanduás que abraçavam e cachorros que adotavam filhotes de lobo é parte intrínseca do imaginário de qualquer criança.
Acho que aí se firma um tratado silencioso entre as veredas de Guimarães e a iconografia do imaginário infantil. Questões como o bem e o mal, Deus e o diabo, o medo e a coragem, o amor indecifrável nos põe a frente da natureza dos bichos e a natureza humana.
Hoje não sei mais se Guimarães se manteve uma eterna criança ou se as crianças são tão adultas a ponto de compreender a grandeza das histórias. Não importa, como o próprio Guimarães diz, o sertão é um só e por não ter portas e janelas está em todo lugar.
Lançar mão de todos esses recursos iconográficos que permeiam os peculiares universos foi a sacada pra ligar e representar a inocência e a luta, a criatividade e as transmutações. Buscar inspiração nas bolas de gude, na poesia da roça, nas brincadeiras que há muito foram perdidas no tempo. Transmutar rolos de papel higiênico em sertanejos, grandes espantalhos estilizados. Brincar com formas, cores e possibilidades, enveredar-se e se deixar levar pela leveza, simplicidade e senso de reaproveitamento que envolveu os brinquedos e a infância. Cada forma, cada traço, cada linha cor tudo tem uma história, um porque um registro atemporal da síntese imagética infantil. Bem vindo ao universo roseano, bem vindo a grande fábula infantil. No sertão tudo é possível.
Monday, April 30, 2007
Um sábado mais que perfeito...
Nando Reis - All Star
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a Terra avistou em
você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
Satisfeito, sorri quando chego ali e entro no elevador
aperto o 12 que é o seu andar
não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.
Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All star azul combina com o meu, preto, de cano
alto
Se o homem já pisou na Lua, como eu ainda não tenho
seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz
parece exato
Sábado foi perfeito. Há muito não me divertia como me diverti. Bom é assim, quando tudo dá certo, sem ao menos se esperar. Muito obrigado por tudo todos. Em especial Manu, linda. E claro meus queridos grandes amigos.
Canta que é de canto que eu vou chegar...
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a Terra avistou em
você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
Satisfeito, sorri quando chego ali e entro no elevador
aperto o 12 que é o seu andar
não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.
Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All star azul combina com o meu, preto, de cano
alto
Se o homem já pisou na Lua, como eu ainda não tenho
seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas para a tua voz
parece exato
Sábado foi perfeito. Há muito não me divertia como me diverti. Bom é assim, quando tudo dá certo, sem ao menos se esperar. Muito obrigado por tudo todos. Em especial Manu, linda. E claro meus queridos grandes amigos.
Canta que é de canto que eu vou chegar...
Friday, April 27, 2007
Post antigo, mas um dos melhores que eu já escrevi
A magia dos Hamburgueres
Hamburgueres me fascinam.
É impossivel passar indiferente ao lado de um. Você já reparou como nossos olhos saltam quando passamos próximos desses trailers de hamburguer. é incrível, não gosto muito de hamburguer e pra falar a verdade a muito não como um que eu npssa dizer, nossa isso sim foi o hamburguer... Gostava muito dos do Mc Donald, mas preferia muito mais aqueles de desenho animado, principalmente do Popiee. Você já se sentiu atraido por hamburgueres de desenho animado? os bifes são muito maiores e o pão parece fofo mas não daqueles que esfararelam quando comemos, é aqueles pães de trailer que vendem ensacados no supermercado, com validade de meses. São pães que nos convidam ao consumo. Os hamburgueres de desenho animado sãos empre gostosos, impressionante, e nunca, nunca vi nem sombra nem cheiro ou mesmo o pão deles na vida real. os hamburgueres da vida real são menos apetitosos.
Mas os do mc Donald continuam bons. Quando eu era criança eu queria um mc Donalds na minha cidade. Mas tinha que ser longe da minha casa pra eu poder ir passeando. quando você é criança, você se diverte em passeias a pé, j
á reparou. crianças ficam felizes de ir correndo toda sem equilibrio até o fim da rua e descobrir o infinito mundo do outro lado da esquina. mas elas tem dicernimento, eu pelo menos tinha. Nunca me atrevi a atravessar a rua sem minha mãe. É mais emocionante atravessar a rua que andar no passeio. Mesmo que a travessia dure curtos 15 segundos, são tempo mais que suficiente pra você admirar os carros, as pessoas as casas de todos os lados do cruzamento. No passeio não, você não joga com a possibilidade de olhar para os quatro lados, não olha sempre em frente e pro chão.
niguém olha pro chão quando atravessa a rua. É possivel atravessarmos uma nota de R$100,00 sem nos darmos contas, simplesmente porque ela está no meio do cruzamento. Quando você é criança não, nada passa desapercebido de você. Se engana que criança olha tonta para as coisas. as crianças veêm as coisas.
Eu via sempre meu Mc Donalds. Queria um com aqueles escorregadores e a pscina, que nem um que tinha em BH, onde eu sempre ia comer meu saborosissimo Mc Lanche Feliz, mais pela surpresa que pelo hamburguer é verdade.
estranho, passar por BH e não comer me hamburguer era pra mim o fim da minha vida. Não tinha valido a pena a viagem, mesmo que eu tivesse ganhado incontáveis presentes. O passeio só se validadava depois do hamburguer na hora de ir embora. nunca ninguém me deu uma explicação convincente de porque não havia um Mc Donalds na minha cidade, nem mesmo a garçonete de patins que insistia em me chamar de meu nego naõ conseguiu me explicar porque minha cidade não tinha mc lanches Felizes com surpresas.
O tempo pasou e minhas aspirações também. Ontem voltando pra casa me lembrei do Mc Donalds, e até hoje não sei porque não tem um Mc Donalds aqui. Hamburgueres, sempre fascinam, mesmo que não estejam gostosos, mas meu sonhos de hamburgueres acho que acabaram, até porque prefiro uma boa empada que um hamburguer. mas e o Mc Donalds? Ah, deixa pra lá, hoje não me incomodo, já faz uns bons meses que não como hamburguer lá. Não meus sonhos são menores, um grupo pra tocar o que eu gosto, uma Pick up de DJ, e quem sabe um Burguer King, não Mc Donalds só tem graça quando se é criança, porque sempre vem com uma surpresinha...
Hamburgueres me fascinam.
É impossivel passar indiferente ao lado de um. Você já reparou como nossos olhos saltam quando passamos próximos desses trailers de hamburguer. é incrível, não gosto muito de hamburguer e pra falar a verdade a muito não como um que eu npssa dizer, nossa isso sim foi o hamburguer... Gostava muito dos do Mc Donald, mas preferia muito mais aqueles de desenho animado, principalmente do Popiee. Você já se sentiu atraido por hamburgueres de desenho animado? os bifes são muito maiores e o pão parece fofo mas não daqueles que esfararelam quando comemos, é aqueles pães de trailer que vendem ensacados no supermercado, com validade de meses. São pães que nos convidam ao consumo. Os hamburgueres de desenho animado sãos empre gostosos, impressionante, e nunca, nunca vi nem sombra nem cheiro ou mesmo o pão deles na vida real. os hamburgueres da vida real são menos apetitosos.
Mas os do mc Donald continuam bons. Quando eu era criança eu queria um mc Donalds na minha cidade. Mas tinha que ser longe da minha casa pra eu poder ir passeando. quando você é criança, você se diverte em passeias a pé, j
á reparou. crianças ficam felizes de ir correndo toda sem equilibrio até o fim da rua e descobrir o infinito mundo do outro lado da esquina. mas elas tem dicernimento, eu pelo menos tinha. Nunca me atrevi a atravessar a rua sem minha mãe. É mais emocionante atravessar a rua que andar no passeio. Mesmo que a travessia dure curtos 15 segundos, são tempo mais que suficiente pra você admirar os carros, as pessoas as casas de todos os lados do cruzamento. No passeio não, você não joga com a possibilidade de olhar para os quatro lados, não olha sempre em frente e pro chão.
niguém olha pro chão quando atravessa a rua. É possivel atravessarmos uma nota de R$100,00 sem nos darmos contas, simplesmente porque ela está no meio do cruzamento. Quando você é criança não, nada passa desapercebido de você. Se engana que criança olha tonta para as coisas. as crianças veêm as coisas.
Eu via sempre meu Mc Donalds. Queria um com aqueles escorregadores e a pscina, que nem um que tinha em BH, onde eu sempre ia comer meu saborosissimo Mc Lanche Feliz, mais pela surpresa que pelo hamburguer é verdade.
estranho, passar por BH e não comer me hamburguer era pra mim o fim da minha vida. Não tinha valido a pena a viagem, mesmo que eu tivesse ganhado incontáveis presentes. O passeio só se validadava depois do hamburguer na hora de ir embora. nunca ninguém me deu uma explicação convincente de porque não havia um Mc Donalds na minha cidade, nem mesmo a garçonete de patins que insistia em me chamar de meu nego naõ conseguiu me explicar porque minha cidade não tinha mc lanches Felizes com surpresas.
O tempo pasou e minhas aspirações também. Ontem voltando pra casa me lembrei do Mc Donalds, e até hoje não sei porque não tem um Mc Donalds aqui. Hamburgueres, sempre fascinam, mesmo que não estejam gostosos, mas meu sonhos de hamburgueres acho que acabaram, até porque prefiro uma boa empada que um hamburguer. mas e o Mc Donalds? Ah, deixa pra lá, hoje não me incomodo, já faz uns bons meses que não como hamburguer lá. Não meus sonhos são menores, um grupo pra tocar o que eu gosto, uma Pick up de DJ, e quem sabe um Burguer King, não Mc Donalds só tem graça quando se é criança, porque sempre vem com uma surpresinha...
apenas uma nota sem importância
Certa manhã, após despertar de sonos intranquilos.
talvez não tenha sido apenas uma manhã, e talvez não somente apenas ao despertar.
vai saber como alguém reagiria ao se transformar em um monstro escabroso, entre um besouroe uma barata. Eu não saberia ao s]certo, nem ao menos reagiria tão naturalmente quanto gregor samsa. Sabe, eu já lí vários livros nunca me choquei tanto quanto ao ler metamorfose e o processo ambos de kafka. Nossa como ele é econômico com as palavras, como soa natural, imparcial, uma narrativa cética e insensível. Ai como eu me sinto mal ao ler kafka, como me stressa, como me dá vontade de falar poucas e boas pra queles personagens apáticos e tão, tão. tão, humanos.
Me assusto lendo kafka, descobrir como é realmente o mundo. mas sempre leio, talvez ele seja meu bautor favorito.
talvez não tenha sido apenas uma manhã, e talvez não somente apenas ao despertar.
vai saber como alguém reagiria ao se transformar em um monstro escabroso, entre um besouroe uma barata. Eu não saberia ao s]certo, nem ao menos reagiria tão naturalmente quanto gregor samsa. Sabe, eu já lí vários livros nunca me choquei tanto quanto ao ler metamorfose e o processo ambos de kafka. Nossa como ele é econômico com as palavras, como soa natural, imparcial, uma narrativa cética e insensível. Ai como eu me sinto mal ao ler kafka, como me stressa, como me dá vontade de falar poucas e boas pra queles personagens apáticos e tão, tão. tão, humanos.
Me assusto lendo kafka, descobrir como é realmente o mundo. mas sempre leio, talvez ele seja meu bautor favorito.
Wednesday, April 25, 2007
tudo que é sólido dissolve-se no ar
23 DE ABRIL
Recesso
A banda Los Hermanos comunica a decisão de entrar em recesso por tempo indeterminado. Por conta disso não há previsão de lançamento de um novo disco.
A pausa atende a necessidade dos integrantes de se dedicarem a outras atividades que vieram se acumulando ao longo desses dez anos de trabalho ininterrupto em conjunto. Não houve desentendimento ou discordância que tenha afetado nossa amizade tanto que continuamos jogando truco toda quinta-feira.
Por conta dessa decisão, mesmo após o término da turnê do "4", resolvemos fazer duas únicas apresentações no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso nos dias 8 e 9 de junho. Até lá.
Não sei nem o que dizer, estou desolado, ainda não acredito nisso. Me deêm um por que. Aposto que foi culpa do camelo. Não estão acreditando? acesse aqui: http://www2.uol.com.br/loshermanos/
Não quero saber de mais nada.
Deixo uma homenagem a meus queridos:
fez-se mar
Recesso
A banda Los Hermanos comunica a decisão de entrar em recesso por tempo indeterminado. Por conta disso não há previsão de lançamento de um novo disco.
A pausa atende a necessidade dos integrantes de se dedicarem a outras atividades que vieram se acumulando ao longo desses dez anos de trabalho ininterrupto em conjunto. Não houve desentendimento ou discordância que tenha afetado nossa amizade tanto que continuamos jogando truco toda quinta-feira.
Por conta dessa decisão, mesmo após o término da turnê do "4", resolvemos fazer duas únicas apresentações no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso nos dias 8 e 9 de junho. Até lá.
Não sei nem o que dizer, estou desolado, ainda não acredito nisso. Me deêm um por que. Aposto que foi culpa do camelo. Não estão acreditando? acesse aqui: http://www2.uol.com.br/loshermanos/
Não quero saber de mais nada.
Deixo uma homenagem a meus queridos:
fez-se mar
fez-se mar, senhora, o meu penar
demora não. demora não.
vai ver o acaso entregou alguém pra lhe dizer
o que qualquer dirá
parece que o amor chegou aí
parece que o amor chegou aí
parece que o amor chegou aí
eu não estava lá, mas eu vi
eu não estava lá, mas eu vi
eu não estava lá, mas eu vi
clareira no tempo
clareira no tempo
cadeia das horas
eu meço no ventoo passo de agora
e o próximo instante, eu sei, é quase lá
e o próximo instante, eu sei, é quase lá
peço não saber até você voltar
Monday, April 23, 2007
PROJETO PARA ESCOLA
E enfim peguei um projeto bacana pra fazer. fui convidado (auto-convidado tb) por uma escola da minha cidade para desenvolver a decoração da barraquinha deles na festa do pastel de angu.
Tem toda uma conceituação que envolve o sertão e a ingenuidade das crianças. Ainda vou inserir coisas como animais, mas ainda estou pensando. pensei em usar chuchu, mas vou ver. O universo infantil nos dá amplas possibilidades.
Ah estou super feliz. Abaixo os esboços do projeto. Espero que aqueles que comparecerem a festa prestigiem a barraca. é da Escola Municipal Manoel Salvador de Oliveira. Torçam pela minha vitória no concurso. dentro embreve farei detalhes aquie apresentarei o release dos projetos. Uma dica, a introdução está em guimarães rosa.
Tem toda uma conceituação que envolve o sertão e a ingenuidade das crianças. Ainda vou inserir coisas como animais, mas ainda estou pensando. pensei em usar chuchu, mas vou ver. O universo infantil nos dá amplas possibilidades.
Ah estou super feliz. Abaixo os esboços do projeto. Espero que aqueles que comparecerem a festa prestigiem a barraca. é da Escola Municipal Manoel Salvador de Oliveira. Torçam pela minha vitória no concurso. dentro embreve farei detalhes aquie apresentarei o release dos projetos. Uma dica, a introdução está em guimarães rosa.
Friday, April 20, 2007
Nossa, você já descobriu um colega seu que você queria muito sair dessas conversas bestas e conversar coisas mais sérias, virar a noite conversando, contando da sua vida, ouvindo da dele, conversando sobre tudo, coisas serias, bobagens e conversar, conversar e ficarem amigos...
Já teve a sensação que você conhece a pessoa perfeita para ser um de seus melhores amigos mas vocês nunca conseguem sair do trivial?
pois é eu descobri que tem alguém assim na minha vida.
Juro que esse fim de semana te pego de conversa, meu possível amigo.
Já teve a sensação que você conhece a pessoa perfeita para ser um de seus melhores amigos mas vocês nunca conseguem sair do trivial?
pois é eu descobri que tem alguém assim na minha vida.
Juro que esse fim de semana te pego de conversa, meu possível amigo.
Monday, April 16, 2007
Morte E Vida Stanley
Cordel Do Fogo Encantado - Morte E Vida Stanley
Lirinha
Na madrugada de vento seco, no clarão da grande lua,
prateada;
Do recôncavo do sol
Na montanha, mas longe do mar.
Numa serra talhada, espinho, fechado, coivara,
caieira, vereda;
Distancia da rua, mato, cerca, pedra, fogo, faca,
lenha, seca, bote pala, bote pala, bote senha.
Tabuleiro, tabuleiro em pó.
Na pedra dos gaviões, uma mulher deitada, o nome é
Maria;
A dor conduzindo, o filho terceiro, nas garras do
mundo seguia;
Vai nascer outro homem ouviram, vai nascer outro
homem, outro homem;
O seu nome é Stanley;
Mais um filho da pedra dos gaviões, da montanha;
Do recôncavo do sol
Eu aqui vou cantar, sua morte, sua vida;
Seu retrato sem cor, seu recado sem voz
Morte e Vida Stanley
Morte e Vida Stanley
Morte e Vida Stanley
Morte e Vida!
Outro homem! O seu nome é Stanley
Mais um filho da pedra dos gaviões;
Mais um homem pra trabalhar, na cidade sem sol;
E eu aqui vou cantar,
Sua morte, sua vida;
Seu retrato sem cor, seu recado sem voz.
Morte e vida Stanley
Morte e vida Stanley
Morte e vida Stanley
Morte e vida!
[homenagem a um dos maiores poetas brasileiros, lirinha, cordel do fogo encantado]
Lirinha
Na madrugada de vento seco, no clarão da grande lua,
prateada;
Do recôncavo do sol
Na montanha, mas longe do mar.
Numa serra talhada, espinho, fechado, coivara,
caieira, vereda;
Distancia da rua, mato, cerca, pedra, fogo, faca,
lenha, seca, bote pala, bote pala, bote senha.
Tabuleiro, tabuleiro em pó.
Na pedra dos gaviões, uma mulher deitada, o nome é
Maria;
A dor conduzindo, o filho terceiro, nas garras do
mundo seguia;
Vai nascer outro homem ouviram, vai nascer outro
homem, outro homem;
O seu nome é Stanley;
Mais um filho da pedra dos gaviões, da montanha;
Do recôncavo do sol
Eu aqui vou cantar, sua morte, sua vida;
Seu retrato sem cor, seu recado sem voz
Morte e Vida Stanley
Morte e Vida Stanley
Morte e Vida Stanley
Morte e Vida!
Outro homem! O seu nome é Stanley
Mais um filho da pedra dos gaviões;
Mais um homem pra trabalhar, na cidade sem sol;
E eu aqui vou cantar,
Sua morte, sua vida;
Seu retrato sem cor, seu recado sem voz.
Morte e vida Stanley
Morte e vida Stanley
Morte e vida Stanley
Morte e vida!
[homenagem a um dos maiores poetas brasileiros, lirinha, cordel do fogo encantado]
Sunday, April 15, 2007
ÓCIO DE PENSAMENTO
ÓCIO DE PENSAMENTO
Me chamava de super herói,
Logo eu que tão pouco sabia como me portar
Passava horas incógnitas parado no tempo,
No espaço, pensamento solto no ar
Me faziam perguntas incompreensíveis,
As quais não tinham resposta...
Só encontrava palavras vazias,
Respondia com evasivas
Não me contentava com a minha falta de mim
Não me entendia, não me encontrava
Me chamava de super herói,
Logo eu que tão pouco sabia como conversar
Buscava inspiração no breu,
Achava graça no vácuo
Compunha ao som de funck
Buscava ainda uma resposta rápida
Me chamava de super herói,
Logo eu que tão pouco sabia sobre mim mesmo
Me chamava de super herói,
Logo eu que tão pouco sabia o que eu realmente era...
[quando a gente começa a escrever, nem sempre sabe como. esse foi um dos primeiros. hoje já não sei mais escrever assim. a gente muda. não diga que fui eu quem voei.]
Me chamava de super herói,
Logo eu que tão pouco sabia como me portar
Passava horas incógnitas parado no tempo,
No espaço, pensamento solto no ar
Me faziam perguntas incompreensíveis,
As quais não tinham resposta...
Só encontrava palavras vazias,
Respondia com evasivas
Não me contentava com a minha falta de mim
Não me entendia, não me encontrava
Me chamava de super herói,
Logo eu que tão pouco sabia como conversar
Buscava inspiração no breu,
Achava graça no vácuo
Compunha ao som de funck
Buscava ainda uma resposta rápida
Me chamava de super herói,
Logo eu que tão pouco sabia sobre mim mesmo
Me chamava de super herói,
Logo eu que tão pouco sabia o que eu realmente era...
[quando a gente começa a escrever, nem sempre sabe como. esse foi um dos primeiros. hoje já não sei mais escrever assim. a gente muda. não diga que fui eu quem voei.]
Tuesday, April 10, 2007
É claro que eu quero ser rico. O propósito inicial deste blog era relatar o tortuoso caminho do Cézar rumo a glória das cifras homéricas. Bem pode ser visto no 1º post, que logo te conta: começei a trabalhar.
Até hoje estou trabalhando, e ainda não vi a cor do dinheiro. queria sim trabalhar em casa. Ser como o Duilio. Estudar numa escola badaladíssima, pagar R$1.200,00 de mensalidade, conhecer londres estudando artes, viajar para paris tudo pago por uma revista. Mas nada disso acontece na minha vida.
A mediocridade que envolve minha vida suburbana, condicionada a tradições que a complementam não me deixam sair para lugar nenhum.
Bom, não reclamo de trabalhar, e trabalharia muito mais. Mas meus sonhos são outros. Quero minha lojinha de objetos e fazer minhas decorações. Trabalhar para a Tok & Stok, colaborar num escritório de arquitetura de uma amigo muito próximo e arrumar uma pessoa para morarmos juntos as vezes, morarmos separados as vezes, irmos ao cinema, teatro, exposições, festas badaladas, shows de rock, jantar com amigos.
Oh vida que não chega. Já adquiri meus elementos cults (design e óculos), porém o dinheiro e a vida de badalos não chega.
Ps.: Sim estou muito, mas muito mesmo de mal com a vida.
Até hoje estou trabalhando, e ainda não vi a cor do dinheiro. queria sim trabalhar em casa. Ser como o Duilio. Estudar numa escola badaladíssima, pagar R$1.200,00 de mensalidade, conhecer londres estudando artes, viajar para paris tudo pago por uma revista. Mas nada disso acontece na minha vida.
A mediocridade que envolve minha vida suburbana, condicionada a tradições que a complementam não me deixam sair para lugar nenhum.
Bom, não reclamo de trabalhar, e trabalharia muito mais. Mas meus sonhos são outros. Quero minha lojinha de objetos e fazer minhas decorações. Trabalhar para a Tok & Stok, colaborar num escritório de arquitetura de uma amigo muito próximo e arrumar uma pessoa para morarmos juntos as vezes, morarmos separados as vezes, irmos ao cinema, teatro, exposições, festas badaladas, shows de rock, jantar com amigos.
Oh vida que não chega. Já adquiri meus elementos cults (design e óculos), porém o dinheiro e a vida de badalos não chega.
Ps.: Sim estou muito, mas muito mesmo de mal com a vida.
Monday, April 09, 2007
e a questão é:
Filosofar é reaprender a ver o mundo.
O grande e um dos meus favoritos filósofos (Merleau Ponty) bem sabe o que diz. Algumas perguntas continuam eternamente sem respostas, e minha mente com um brilho eterno e repleta de lembranças.
Voltaram a noticiar o fim do mundo. em postagens anteriores já disse que não acredito nisso, mas o Greenpeace sempre vem para me deixar querelas. Alguém viu a nova campanha publicitária deles? Minha geração também quer mudar o mundo. Mas até onde sabemos o que nós queremos mudar do mundo?
Sempre acreditei que deveria fazer alguma coisa para diferenciar, o tal mudar o mundo. Pensei em assumir a licenciatura, por isso a primeira faculdade que fiz foi de química. Mas logo percebi que não seria explicando átomos e moléculas. optei então pelas artes. Na bobagem fui fazer design de produtos. Pensando em artes caí no businness. Agora não sei o que fazer. Seguir no desenho industrial ou partir para licenciatura em artes. A procura de mais respostas. Pelo menos estou reaprendendo a ver.
O grande e um dos meus favoritos filósofos (Merleau Ponty) bem sabe o que diz. Algumas perguntas continuam eternamente sem respostas, e minha mente com um brilho eterno e repleta de lembranças.
Voltaram a noticiar o fim do mundo. em postagens anteriores já disse que não acredito nisso, mas o Greenpeace sempre vem para me deixar querelas. Alguém viu a nova campanha publicitária deles? Minha geração também quer mudar o mundo. Mas até onde sabemos o que nós queremos mudar do mundo?
Sempre acreditei que deveria fazer alguma coisa para diferenciar, o tal mudar o mundo. Pensei em assumir a licenciatura, por isso a primeira faculdade que fiz foi de química. Mas logo percebi que não seria explicando átomos e moléculas. optei então pelas artes. Na bobagem fui fazer design de produtos. Pensando em artes caí no businness. Agora não sei o que fazer. Seguir no desenho industrial ou partir para licenciatura em artes. A procura de mais respostas. Pelo menos estou reaprendendo a ver.
Monday, April 02, 2007
Carta ao homem-machão-que-destesa-homens-cool
Caro homem;
se me permite, gostaria de dirigir-lhe algumas palavras. Não, não como você não pretendo fazer deste texto uma enxurrada grotesca de palavrões e pornografia. Diferentemente, pretendo ser claro, ético e objetivo, e claro delicado, característica essa intrinseca a mim que você comumente atribui a homossexualidade.
Não, não estou levantado bandeira nenhuma, e também ao contrário do que esse seu espírito machista pensa, não sou gay. E talvez isso te irrite, e muito, uma vez que nesse seu mundinho é impossível conceber que possa existir alguém que saiba sentar a mesa, escolher roupa, assitir documentários, comer comida estrangeira, ler livros, desenhar, frequentar esposições e shows bacanas que não seja gay. Mas existe. e isso fundamentalemnte faz o diferencial dessas pessoas.
Sei que você sempre me olha de rabo de olho, perscutando sobre o que eu tanto converso com as pessoas, por que elas riem do que eu falo e por que conseguimos ficar sérios também enquanto conversamos. Sei que é louco para saber por que mesmo não usando o cabelo espetadinho (agora amoda é falso moicano), bermuda floral de marca cara e camisa de griffe surfista ainda sim consigo ser alguém que as pessoas procuram para conversar.
Sabia mechi no seu brio, te vexei. Seu maior atributo é também seu maior dolo. Sua esteriotipada e famigerada vaidade lhe impede de conseguir se abrir para um novo mundo, cheio de possibilidades. Sua preocupação em ser o tal pegador, com as roupas mais caras, nem por isso bonitas, e ter o cabelo mais bem não sei se penteado ou despenteado, lhe preendem. É como se você fosse o retrato masculino da futilidade feminina. Você desconhece o mundo, por isso é tal efêmero. Dura o tempo de sua moda. e Logo depois se desconstroi para se reconceber 0utro enxuto dos modismos.
Você não lê, não escuta musica que não possa ser tocada no carnaval e nas baladas e o pior não sabe conversar.
só sabe ser esse miguxinho risonho que perde tempo puxando saco das "mina" para ficar com uma bonitinha, vazial tal qual você, e ficarem, simplesmente, melhor dizendo estarem lá um do lado do outro, e depois disfilar por entre seus amigos machões que te acompanham, exibindo a menina comos e fosse um troféu pelo tamanho zelo que você teve com sua aparência e suas comedidas palvras (não por descrição, mas por falta de ter o que falar).
Sinto não ser tão pouco. Não me contentar em ser assim. aspirar mais coisas do que simplesmente minah aparência de "pegador". O problema talvez seja esse e talvez isso um dia a maturidade o mostrará, afinal você não poderá passar a vida toda maqueado. Espero apenas que não seja tarde para você entender que o doce da vida é vivê-la pra você não para seu circulo playsson. Já pensou em pensar no que você realemnte gosta? No que você realemnte queria fazer, sobre o que conversar?
Vamos lá existe vida além da vaidade e dos velozes e furiosos.
Um abraço, se me permite tamanha cortesia.
se me permite, gostaria de dirigir-lhe algumas palavras. Não, não como você não pretendo fazer deste texto uma enxurrada grotesca de palavrões e pornografia. Diferentemente, pretendo ser claro, ético e objetivo, e claro delicado, característica essa intrinseca a mim que você comumente atribui a homossexualidade.
Não, não estou levantado bandeira nenhuma, e também ao contrário do que esse seu espírito machista pensa, não sou gay. E talvez isso te irrite, e muito, uma vez que nesse seu mundinho é impossível conceber que possa existir alguém que saiba sentar a mesa, escolher roupa, assitir documentários, comer comida estrangeira, ler livros, desenhar, frequentar esposições e shows bacanas que não seja gay. Mas existe. e isso fundamentalemnte faz o diferencial dessas pessoas.
Sei que você sempre me olha de rabo de olho, perscutando sobre o que eu tanto converso com as pessoas, por que elas riem do que eu falo e por que conseguimos ficar sérios também enquanto conversamos. Sei que é louco para saber por que mesmo não usando o cabelo espetadinho (agora amoda é falso moicano), bermuda floral de marca cara e camisa de griffe surfista ainda sim consigo ser alguém que as pessoas procuram para conversar.
Sabia mechi no seu brio, te vexei. Seu maior atributo é também seu maior dolo. Sua esteriotipada e famigerada vaidade lhe impede de conseguir se abrir para um novo mundo, cheio de possibilidades. Sua preocupação em ser o tal pegador, com as roupas mais caras, nem por isso bonitas, e ter o cabelo mais bem não sei se penteado ou despenteado, lhe preendem. É como se você fosse o retrato masculino da futilidade feminina. Você desconhece o mundo, por isso é tal efêmero. Dura o tempo de sua moda. e Logo depois se desconstroi para se reconceber 0utro enxuto dos modismos.
Você não lê, não escuta musica que não possa ser tocada no carnaval e nas baladas e o pior não sabe conversar.
só sabe ser esse miguxinho risonho que perde tempo puxando saco das "mina" para ficar com uma bonitinha, vazial tal qual você, e ficarem, simplesmente, melhor dizendo estarem lá um do lado do outro, e depois disfilar por entre seus amigos machões que te acompanham, exibindo a menina comos e fosse um troféu pelo tamanho zelo que você teve com sua aparência e suas comedidas palvras (não por descrição, mas por falta de ter o que falar).
Sinto não ser tão pouco. Não me contentar em ser assim. aspirar mais coisas do que simplesmente minah aparência de "pegador". O problema talvez seja esse e talvez isso um dia a maturidade o mostrará, afinal você não poderá passar a vida toda maqueado. Espero apenas que não seja tarde para você entender que o doce da vida é vivê-la pra você não para seu circulo playsson. Já pensou em pensar no que você realemnte gosta? No que você realemnte queria fazer, sobre o que conversar?
Vamos lá existe vida além da vaidade e dos velozes e furiosos.
Um abraço, se me permite tamanha cortesia.
Sunday, April 01, 2007
Para mostrar que mesmo depois de tudo ainda consigo escrever alguma coisa.
Tirar um pouco de teias da sla da criatividade.
Poema feito durante a aula de expressão gráfica, onde tudo que eu queria falar era vai tomar no cu.
Entre o o cu e o tomar.
Entre distâncias escolho o perto
perto enfim de onde se vê
O que não se vê não há de ser além
o que se vê não há de se pensar
não me tenha em pensamento
A priori apenas no olhar
pois em distância de pensamento
a menor distância entre o que se é e o cu
não tenho dúvidas
passa pela boca.
Tirar um pouco de teias da sla da criatividade.
Poema feito durante a aula de expressão gráfica, onde tudo que eu queria falar era vai tomar no cu.
Entre o o cu e o tomar.
Entre distâncias escolho o perto
perto enfim de onde se vê
O que não se vê não há de ser além
o que se vê não há de se pensar
não me tenha em pensamento
A priori apenas no olhar
pois em distância de pensamento
a menor distância entre o que se é e o cu
não tenho dúvidas
passa pela boca.
Friday, March 30, 2007
Sorte a azar
A futilidade das pessoas as vezes é algo interessante. e o mais prosaico é como ultimamente nós temos criado os retratos das pessoas capazes de nos relacionarmos. lógico que estou insatisfeito com o mundo, e principalmente com as pessoas. Apenas acho que poderia conseguir um algo mais.
Hoje li um blog muito interessante, apesar de jogado as traças. essas coisas de fuçar as pessoas no orkut as vezes nos trás boas coisas, de onde menos se espera. O tipo de relacionamento idealizado (não nego por mim também) as vezes é algo muito engraçado. E o mais engraçado é que ja temos destreza para olharmos as pessoas e saber direitinho o que elas estão pensando, o que dizer para puxar assunto e outras coisas. pronto daí forma-se um novo ciclo de convívio social e conhecemos ex-pinkfloydianos e atuais ramones.
Bom me conservo libertine.
Não me conservo o Cézar.
SORTE E AZAR
(John/Ricardo Koctus)
Tudo está
Fora de seu lugar
Já notei
O mundo não foi
Feito pra mim
Vivo só
Pra eu não me arrepender
De eu não ser
Do tipo que diz
Sem querer
O que está fora
De seu lugar
Que você venha pra modificar
Sorte e azar
Vão me disputar
E eu não fui
Capaz de me mover
Daqui até ali
Hoje li um blog muito interessante, apesar de jogado as traças. essas coisas de fuçar as pessoas no orkut as vezes nos trás boas coisas, de onde menos se espera. O tipo de relacionamento idealizado (não nego por mim também) as vezes é algo muito engraçado. E o mais engraçado é que ja temos destreza para olharmos as pessoas e saber direitinho o que elas estão pensando, o que dizer para puxar assunto e outras coisas. pronto daí forma-se um novo ciclo de convívio social e conhecemos ex-pinkfloydianos e atuais ramones.
Bom me conservo libertine.
Não me conservo o Cézar.
SORTE E AZAR
(John/Ricardo Koctus)
Tudo está
Fora de seu lugar
Já notei
O mundo não foi
Feito pra mim
Vivo só
Pra eu não me arrepender
De eu não ser
Do tipo que diz
Sem querer
O que está fora
De seu lugar
Que você venha pra modificar
Sorte e azar
Vão me disputar
E eu não fui
Capaz de me mover
Daqui até ali
Tuesday, March 27, 2007
Tanto a dizer.
Muitas coisas a dizer, muitas coisas sem saber como dizer.
Dizem que para toda ação há uma reação. minhas reações costumam ser as mais comuns: chorar, gritar, espernear e na maioria das vezes ficar de mau humor.
Bom não sei o que tem a ver com as coisas importantes que eu deveria dizer, porém, Michely, torço e rezo por você todos os dias.
Outras coisas a dizer. Acho que as pessoas não são nada daquilo que a gente pensa que são.
A priori, construimos uma imagem idealizada da persona com a qual queremos nos relacionar (não só afetivamente, mas cortesmente, profissionalmente e camaradamente). As vezes temos imagens de pessoas que seriam perfeitas para serem inseridas no nosso convívio social e nos dispomos a dar um braço de chance ao envolvimento, até descobrir que a pessoa não passava de um corte de cabelo, umas roupas legais e umas músicas quase bacanas no MP3. Sei lá. eu infelizmente espero mais das pessoas. Espero que não seja apenas estilo, espero que as pessoas sejam mais humanas. Espero delas risos, choros, espero que digam que não gostaram disso, gostaram daquilo. que queriam beber isso, comer aquilo, passear não sei onde e conhecer pessoas assime assado. Sair do trivial. Minha vida anda cercada pelo trivial. Conversas bobas, assuntos torpes. Miopia social. sabemos que as pessoas podem ser mais do que aquilo que elas simplesmente são, mas não exigimos delas. Eu exigo de mim. Eu tento me surpreender, tentar ser aquele plus que as pessoas esperam. Sair do convencional e infundado blasé (vocês sabem o que diabos é isso? Não é uma coisa boa, fiquem certos), e assumir uma postura citadina. Não me velar em pseudo armaduras, blindagem social. Apenas me abrir.
Espero que vocês também se abram e mostrem que existe vida além do Ipod.
Que tal conversarmos sobre o aborto? a prostituição? a maconha. Porra saiamos desse nosso tipinho enrustido.
Dizem que para toda ação há uma reação. minhas reações costumam ser as mais comuns: chorar, gritar, espernear e na maioria das vezes ficar de mau humor.
Bom não sei o que tem a ver com as coisas importantes que eu deveria dizer, porém, Michely, torço e rezo por você todos os dias.
Outras coisas a dizer. Acho que as pessoas não são nada daquilo que a gente pensa que são.
A priori, construimos uma imagem idealizada da persona com a qual queremos nos relacionar (não só afetivamente, mas cortesmente, profissionalmente e camaradamente). As vezes temos imagens de pessoas que seriam perfeitas para serem inseridas no nosso convívio social e nos dispomos a dar um braço de chance ao envolvimento, até descobrir que a pessoa não passava de um corte de cabelo, umas roupas legais e umas músicas quase bacanas no MP3. Sei lá. eu infelizmente espero mais das pessoas. Espero que não seja apenas estilo, espero que as pessoas sejam mais humanas. Espero delas risos, choros, espero que digam que não gostaram disso, gostaram daquilo. que queriam beber isso, comer aquilo, passear não sei onde e conhecer pessoas assime assado. Sair do trivial. Minha vida anda cercada pelo trivial. Conversas bobas, assuntos torpes. Miopia social. sabemos que as pessoas podem ser mais do que aquilo que elas simplesmente são, mas não exigimos delas. Eu exigo de mim. Eu tento me surpreender, tentar ser aquele plus que as pessoas esperam. Sair do convencional e infundado blasé (vocês sabem o que diabos é isso? Não é uma coisa boa, fiquem certos), e assumir uma postura citadina. Não me velar em pseudo armaduras, blindagem social. Apenas me abrir.
Espero que vocês também se abram e mostrem que existe vida além do Ipod.
Que tal conversarmos sobre o aborto? a prostituição? a maconha. Porra saiamos desse nosso tipinho enrustido.
Thursday, March 22, 2007
Tempo tempo tempo tempo.
Walter Benjamin analisa a modernidade sobre a caótica relação ciclica que incide sobre os costumes sociais - que vão desde do indivíduo blasé até os arquétipos citadinos.
Toda essa trasnfiguração decorre de um elemento chave: o tempo.
Chegamos onde queriamos: o tempo. O que é afinal o tempo? Em O tempo na casca de noz, Stephen Hawking tenta nos explicar a complexidade da temporalidade e abre espaços para discussões como dejavú e processos de aceleração do tempo. Baudrillard já tem o tempo como fenomeno da pós-modernidade. Instrumento instituido na revolução industrial, como coisas do tipo: hora de trabalho e posteriormente mais valia, que transformaram o tempo em dinheiro.
O que nenhum estudioso foi capaz de explicar é o que chamos de saudades e atribuimos empiricamente sua causa ao tempo. Digo ao tempo. Não a distância. A distância não é fator fundamental. Não no meu caso.
o tempo é maior dos senhores causadores do mal do século. e profundo subjulgador da saudade.
A verdade é que sinto tanta falta de tanta gente. Ando só. Falta um colo para eu chorar minhas coisas choráveis e faltam pessoas para eu abraçar, contar minhas coisas e suplantar minha felicidade.
Ah. é um sofrimento. saudade. como doria o poeta saudae é uma doença matadeira.
logo rezo ao tempo:
Oração ao tempo
És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo
Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que eu te digo
Tempo tempo tempo tempo
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo
O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Toda essa trasnfiguração decorre de um elemento chave: o tempo.
Chegamos onde queriamos: o tempo. O que é afinal o tempo? Em O tempo na casca de noz, Stephen Hawking tenta nos explicar a complexidade da temporalidade e abre espaços para discussões como dejavú e processos de aceleração do tempo. Baudrillard já tem o tempo como fenomeno da pós-modernidade. Instrumento instituido na revolução industrial, como coisas do tipo: hora de trabalho e posteriormente mais valia, que transformaram o tempo em dinheiro.
O que nenhum estudioso foi capaz de explicar é o que chamos de saudades e atribuimos empiricamente sua causa ao tempo. Digo ao tempo. Não a distância. A distância não é fator fundamental. Não no meu caso.
o tempo é maior dos senhores causadores do mal do século. e profundo subjulgador da saudade.
A verdade é que sinto tanta falta de tanta gente. Ando só. Falta um colo para eu chorar minhas coisas choráveis e faltam pessoas para eu abraçar, contar minhas coisas e suplantar minha felicidade.
Ah. é um sofrimento. saudade. como doria o poeta saudae é uma doença matadeira.
logo rezo ao tempo:
Oração ao tempo
És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo
Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que eu te digo
Tempo tempo tempo tempo
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo
O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Explicação
O post abaixo foi um trabalho de escola que eu disponibilizei para alguns amigos verem e se basearem para escrever os textos deles.
Caso você não tenha entendido não fique tenso. Não era para você entender. Mas um dia assita Janela da Alma.
Caso você não tenha entendido não fique tenso. Não era para você entender. Mas um dia assita Janela da Alma.
Sunday, March 18, 2007
Janela da alma
O filme, ao mostrar dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual: da miopia discreta à cegueira total, narrando como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo, nos faz parar um pouco para pensar que é possível realmente entender o mundo à sua volta não apenas a partir dos olhos, mas sim através das diversas janelas do nosso corpo. Nos falam ainda de seus dramas, de suas vidas e de como a visão se encaixa nessas histórias, de como ela é importante na inclusão pessoal no mundo e de como acaba moldando esta visão.
– Hoje estamos vivendo de fato na Caverna de Platão. Pessoas olhando
em frente, vendo sombras, e acreditando que estão vendo a realidade...
Perdidos de nós próprios e na relação com o mundo, não seremos nada.
(Saramago)
No depoimento do escritor português, encontramos um elo de ligação entre a analise platônica e de sua dimensão epistemológica.
Se enveredarmos pelo fato de que o mundo táctil e sensível (mundo dos fenômenos) é marcado pela multiplicidade, pelo movimento e que este por sua vez tem um caráter ilusório, uma citação do filme elucidaria muito bem a intertextualidade estabelecida por Saramago: “vemos coisas demais, por isso nada vemos ou temos”, como proclama o cineasta Win Wenders, admitindo que nosso mundo encontra-se saturado de imagens prontas e acabadas diante de nossos olhos, sem precisarmos fazer nenhum esforço. Por isso, não buscamos nem criamos nada, a fim de enriquecer a nossa vida.
Uma lição importante que podemos tirar desse filme é que a visão é antes de tudo uma questão cultural, sendo influenciada mais pelo mundo que nos cerca do que por dados ou defeitos naturais. Vemos o que nos é imposto, nos é dado (talvez remetendo mais uma vez a alegoria da caverna). Desse modo passamos a ter aquilo como verdade absoluta (amathía) e a partir daí nada mais nos incomoda, fato bastante preocupante, pois certamente não nos levará à descoberta do conhecimento. Mas num contraponto a esta questão temos o relato do músico Hermeto Paschoal o qual afirma que “o mundo está cheio de coisas horríveis para ver” o que o faz desejoso de estar cego temporariamente, porque o sentido atrapalha “a visão certa”, fazendo-nos parar e refletir sobre o significado de ver ou não ver no mundo contemporâneo, repleto de imagens de todos os tipos.
Talvez mais uma vez expliquemos essa controvérsia com mais uma citação de Saramago: “A realidade não existe, cada experiência de olhar é um limite”, um fino limite de toda essa capciosa teia de informação que por vezes nos leva a optar pelo sensível à idéia do mundo inteligível. Nossa visão alimenta-se de experimentações, e experimentações essas muito curiosas por parte dos entrevistados, uma vez que as limitações visuais acabaram por criar um tipo de visão que muito se aproximaria da idéia jungiana de percepção imaginária da realidade. Porém o uso da palavra realidade soa um pouco controverso, uma vez que a explicação do universalismo da razão não nos permitiria imaginar realidades individuais, mesmo entendendo as limitações de outrem. Não há a possibilidade da dualidade de visão. Daí recaímos na velha armadilha platônica que discorre acerca da dificuldade de separar aparência de realidade, a imagem do seu original. Mas será que tomamos o devido cuidado com a natureza desta dificuldade?
– Descobri com óculos que as árvores eram múltiplas e cheias de folhas e
não uma massa.
(Antonio Cícero)
Não seria paradoxal imaginar que houve a possibilidade da dicotomia de imagens representando o mesmo objeto? Se estamos tão certos de que a visão se origina nas coisas como explicar as duas árvores vistas por Antônio. Ainda que Platão defenda que a idéia de algo deve ser uma, imutável e verdadeira, esta mesma imagem pode, ao sair de sua concepção original assumir uma concepção artística. Eis talvez o por que da frase do cineasta Walter Lima Jr.: “Comecei a sentir problema de visão no cinema, não na realidade.”
Um ponto que me chamou bastante atenção ao longo do documentário foi o depoimento de Win Wenders, que com sua visão particular a respeito do olhar, aborda a relação entre a seleção de imagens e seu enquadramento pela retina, enquadramento este que é dado pelo que nos é imposto e pelos nossos limites ao nos depararmos com a imensidão das coisas que o mundo nos oferece. Wenders relata ainda que ao experimentar pela primeira vez lentes de contato, sentiu-se desconfortável, pois percebeu que precisava do enquadramento proporcionado pela armação dos óculos. Desse modo, Wenders, estaria nos sugerindo que não existe imagem sem a necessidade de formatação, podendo ser adquirida a partir da re-invenção desse enquadramento, que alcançamos ao fazer uso das diversas janelas que possuímos, ou seja, através do nosso corpo, dos nossos sentidos.
Outro ponto alto do filme foi um recorte urbano feito com o vereador belo horizontino Arnaldo Godoy, que impressionou muito pela exatidão de seu posicionamento geográfico, e percepção dos espaços sendo absolutamente cego. Sua conversão do olhar perturba nossa geografia ingênua e nossa percepção marcada por traços comuns. Ver é recriar sensações a partir de vivências possíveis, estimular em si uma individualidade aberta à identificação alheia (teoria da reminiscência), ou seja, conhecer é lembrar..
– Sei o caminho porque faço o mapa na cabeça, me ligo em outros
referenciais, tenho desenhos na idéia. Eu sonho com imagens.
(Arnaldo Godoy)
Talvez esse fato marcante possa explicar o conceito de Paidéia, que carrega consigo o pressuposto de que não há aumento de bagagem de conhecimento, mas sim o saber-se orientar diferentemente no pensamento.
A emoção compõe com o olho da razão um acorde peculiar, de timbre inaudível. É possível ser cego e sonhar com imagens. Fotografar, enxergar, compor. Amar. Filmar. Olhar através de uma recém-ou-já-construída janela da alma. E outra. Mais outra. Outra. Que aponta para o que eu não vi, para o que eu não sei. Abri-la até o infinito. Até o presente. Captar a alma.
– O olhar na janela é outro olho na janela e outro olho na janela até o
infinito talvez nunca seja na verdade a própria alma...
(Antonio Cícero)
Enfim, ao fim dessa análise descobri que o compromisso deste filme é de fato com o tema: “aquilo que está para além do visível; o que vê alguém ainda quando não pode enxergar”.
– Hoje estamos vivendo de fato na Caverna de Platão. Pessoas olhando
em frente, vendo sombras, e acreditando que estão vendo a realidade...
Perdidos de nós próprios e na relação com o mundo, não seremos nada.
(Saramago)
No depoimento do escritor português, encontramos um elo de ligação entre a analise platônica e de sua dimensão epistemológica.
Se enveredarmos pelo fato de que o mundo táctil e sensível (mundo dos fenômenos) é marcado pela multiplicidade, pelo movimento e que este por sua vez tem um caráter ilusório, uma citação do filme elucidaria muito bem a intertextualidade estabelecida por Saramago: “vemos coisas demais, por isso nada vemos ou temos”, como proclama o cineasta Win Wenders, admitindo que nosso mundo encontra-se saturado de imagens prontas e acabadas diante de nossos olhos, sem precisarmos fazer nenhum esforço. Por isso, não buscamos nem criamos nada, a fim de enriquecer a nossa vida.
Uma lição importante que podemos tirar desse filme é que a visão é antes de tudo uma questão cultural, sendo influenciada mais pelo mundo que nos cerca do que por dados ou defeitos naturais. Vemos o que nos é imposto, nos é dado (talvez remetendo mais uma vez a alegoria da caverna). Desse modo passamos a ter aquilo como verdade absoluta (amathía) e a partir daí nada mais nos incomoda, fato bastante preocupante, pois certamente não nos levará à descoberta do conhecimento. Mas num contraponto a esta questão temos o relato do músico Hermeto Paschoal o qual afirma que “o mundo está cheio de coisas horríveis para ver” o que o faz desejoso de estar cego temporariamente, porque o sentido atrapalha “a visão certa”, fazendo-nos parar e refletir sobre o significado de ver ou não ver no mundo contemporâneo, repleto de imagens de todos os tipos.
Talvez mais uma vez expliquemos essa controvérsia com mais uma citação de Saramago: “A realidade não existe, cada experiência de olhar é um limite”, um fino limite de toda essa capciosa teia de informação que por vezes nos leva a optar pelo sensível à idéia do mundo inteligível. Nossa visão alimenta-se de experimentações, e experimentações essas muito curiosas por parte dos entrevistados, uma vez que as limitações visuais acabaram por criar um tipo de visão que muito se aproximaria da idéia jungiana de percepção imaginária da realidade. Porém o uso da palavra realidade soa um pouco controverso, uma vez que a explicação do universalismo da razão não nos permitiria imaginar realidades individuais, mesmo entendendo as limitações de outrem. Não há a possibilidade da dualidade de visão. Daí recaímos na velha armadilha platônica que discorre acerca da dificuldade de separar aparência de realidade, a imagem do seu original. Mas será que tomamos o devido cuidado com a natureza desta dificuldade?
– Descobri com óculos que as árvores eram múltiplas e cheias de folhas e
não uma massa.
(Antonio Cícero)
Não seria paradoxal imaginar que houve a possibilidade da dicotomia de imagens representando o mesmo objeto? Se estamos tão certos de que a visão se origina nas coisas como explicar as duas árvores vistas por Antônio. Ainda que Platão defenda que a idéia de algo deve ser uma, imutável e verdadeira, esta mesma imagem pode, ao sair de sua concepção original assumir uma concepção artística. Eis talvez o por que da frase do cineasta Walter Lima Jr.: “Comecei a sentir problema de visão no cinema, não na realidade.”
Um ponto que me chamou bastante atenção ao longo do documentário foi o depoimento de Win Wenders, que com sua visão particular a respeito do olhar, aborda a relação entre a seleção de imagens e seu enquadramento pela retina, enquadramento este que é dado pelo que nos é imposto e pelos nossos limites ao nos depararmos com a imensidão das coisas que o mundo nos oferece. Wenders relata ainda que ao experimentar pela primeira vez lentes de contato, sentiu-se desconfortável, pois percebeu que precisava do enquadramento proporcionado pela armação dos óculos. Desse modo, Wenders, estaria nos sugerindo que não existe imagem sem a necessidade de formatação, podendo ser adquirida a partir da re-invenção desse enquadramento, que alcançamos ao fazer uso das diversas janelas que possuímos, ou seja, através do nosso corpo, dos nossos sentidos.
Outro ponto alto do filme foi um recorte urbano feito com o vereador belo horizontino Arnaldo Godoy, que impressionou muito pela exatidão de seu posicionamento geográfico, e percepção dos espaços sendo absolutamente cego. Sua conversão do olhar perturba nossa geografia ingênua e nossa percepção marcada por traços comuns. Ver é recriar sensações a partir de vivências possíveis, estimular em si uma individualidade aberta à identificação alheia (teoria da reminiscência), ou seja, conhecer é lembrar..
– Sei o caminho porque faço o mapa na cabeça, me ligo em outros
referenciais, tenho desenhos na idéia. Eu sonho com imagens.
(Arnaldo Godoy)
Talvez esse fato marcante possa explicar o conceito de Paidéia, que carrega consigo o pressuposto de que não há aumento de bagagem de conhecimento, mas sim o saber-se orientar diferentemente no pensamento.
A emoção compõe com o olho da razão um acorde peculiar, de timbre inaudível. É possível ser cego e sonhar com imagens. Fotografar, enxergar, compor. Amar. Filmar. Olhar através de uma recém-ou-já-construída janela da alma. E outra. Mais outra. Outra. Que aponta para o que eu não vi, para o que eu não sei. Abri-la até o infinito. Até o presente. Captar a alma.
– O olhar na janela é outro olho na janela e outro olho na janela até o
infinito talvez nunca seja na verdade a própria alma...
(Antonio Cícero)
Enfim, ao fim dessa análise descobri que o compromisso deste filme é de fato com o tema: “aquilo que está para além do visível; o que vê alguém ainda quando não pode enxergar”.
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