Wednesday, March 07, 2007

Eu tinha uma linha

Eu tinha um texto pronto, explicações a dar, coisas a dizer, pensamentos para por em discussão.
tinha palavras amigas, consolo, refúgio nas letras. Tinha alguma coisa a dizer, uma mente inspirada.
Entretanto optei por não escrever. Não, palavras e explicações são muito teporais e se danificam com a leitura, com o gênio com o estado de espírito. Talvez se eu dissesse o que eu queria alguém não entenderia, alguém entenderia errado, alguém faria de minhas palavras refúgio e de meus desconcertos alguma identificação.
Não quero isso, não quer ser aberto a interpretações e feito espelho de minha mente alguém em algum momento me ter como norteador, não é isso e não é para isso que escrevo.
Nem sei por que eu escrevo, sei as vezes para quem escrevo, mas nunca com um por que definido. Não não é assim. Adendo a isso talvez coisas que eu diga também sejam assim. Não são para entender é para se ouvir e só.

Agradeço muito a vocês, sóbrios e valentes companheiros de jornada, amigos na maioria das vezes, mesmo quando encontram-se distantes, ausentes. Agradeço pelos ensinamentos pelas palavras amigas, pelos xingamentos, pela repulsa e pelo afeto. agradeço as horas de msn, as páginas do orkut, as pingas baratas, as cervejas, as musicas ruins, as musicas boas, as aulas de qualquer coisa, aos bancos da praça, as confissões não tão confessas e as discussões dadaisticas.
Minhas carencias, minhas tristezas minhas alegrias, minhas indecisões e meus amores cheios de desamores. Tudo está entre nós e para nós.

Não era isso que eu tinha que escrever, nem a quem dedicar, nem nada, nem tudo, mas foi isso.
ah saudades dos meus amigos, saudade de vocês.
E ela me faz tão bem, e ela me faz tão bem...

2 comments:

Jô Beckman said...

" vc tb deve fazer isso por ela"...heheh fui clichê agora...
um abraço

Felipe Dib Boufflers said...

que deprimente esse final x.x